Baixar baixar baixar… até ao golo do adversário

VALENCIA, SPAIN - OCTOBER 04: Valencia manager Nuno Espirito Santo looks on prior to the La Liga match between Valencia CF and Club Atletico de Madrid at Estadi de Mestalla on October 4, 2014 in Valencia, Spain. (Photo by Manuel Queimadelos Alonso/Getty Images)

Esteve próximo o empate no Dragão. Acabou por ser um caso como tantos outros. Linhas a baixarem de minuto para minuto até ao golo do FC Porto. Um cruzamento de uma zona aparentemente inócua a terminar em golo. Porquê? O claro mau posicionamento da última linha estorilista a tornar possível o êxito de tal acção.

Mal na profundidade, completamente enfiada na grande área sem qualquer necessidade perante a zona da bola, e mal na largura. Central muito centrado no individual e espaço grande entre estorilistas no centro da defesa. Espaço que André usaria para aparecer e selar os três pontos.

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Sobre Rodrigo Castro 219 artigos
Rodrigo Castro, um dos fundadores do Lateral Esquerdo. Licenciado em Ed física e desporto, com especialização em treino de desportos colectivos, pôs graduação em reabilitação cardíaca e em marketing do desporto, em Portugal com percurso ligado ao ensino básico e secundario, treino de futsal, futebol e basquetebol, experiência como director técnico de uma Academia. Desde 2013 em Londres onde desempenhou as funções de personal trainer ligado à reabilitação e rendimento de atletas. Treinador UEFA A.

3 Comentários

  1. Caro Marco Van Basten

    A linha defensiva deve posicionar-se fora da grande área (sem deixar buracos) sendo a profundidade controlada pelo guarda-redes.

  2. Van Basten,

    Embora o Estoril nao tenha defendido bem, vi muitos problemas no posicionamento do meu Porto. Quando estavamos em posse da bola (a maior parte do tempo), o Estoril estava a alinhar num tipo de 6-2-2, com 6 defesas alinhado na linha de grande area, 2 medios 5 metros a frente e os outros 2 mais 5 metros, a formar um quadrado no meio campo defensivo do Estoril.
    Enquanto isso, nos alinhavamos num 3-1-6 com os dois centrais + um medio na linha de meio campo, um medio (normalmente o que comecava os ataques) uns metros mais a frente e depois 6 jogadores junto a linha defensiva do Estoril.

    Ora isto causava alguns problemas:
    – sempre que havia um ressalto ou se falhava um passe para os da frente, o Estoril ganhava a bola no meio campo pela sua superioridade.
    – Enquanto que o Estoril tinha 10 jogadores de campo atras da linha da bola, nos mantinhamos 3 jogadores atras do portador (a marcar o ar, so pode) e portanto ficavamos 7vs10
    – ficamos limitados a quase so um tipo de jogada (cruzamento), portanto fomos previsiveis
    – nao tentavamos criar superioridade numerica porque os nossos jogadores pareciam sempre muito preocupados em manter as suas posicoes mesmo quando parecia obvio que deveriam estar em outras zonas

    Mais que tudo, deviamos agir como equipa grande o que significa que se o adversario quer jogar completamente recuado, as nossas linhas tem de avancar. Era em situacoes destas que no Bayern se via muito o Neuer a meio do seu meio campo e os centrais a meio do meio campo adversario, de tal maneira que os adversarios se tenham de preocupar com esses elementos recuados e nao so com os avancados.

    O que lhe pareceu?

  3. é complicado qualquer equipa que esteja a ter um resultado positivo em casa de um grande com o aproximar do fim do jogo baixa o bloco,hoje por exemplo fui ver o torrense vs vilafraquense(fiquei impressionado,boas ideias do sousa,principalmente na construcao e criação ofensiva,a meu ver so faltou profundidade,mais movimentos de ruptura,estava a dominar claramente o jogo,fez o 0-1,já na 2 parte,comecou a baixar o bloco nao sei se por indicacao do treinador ou por os jogadores sentirem já esta,agora é defender…sofreram o golo aos 93m….

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