Quique Flores. Mais que 3 pontos.

white corner field line on artificial green grass of soccer field

Mais que os três pontos em cada jogo, a Quique Flores deveria ser exigido:

– Uma saída para o ataque em futebol apoiado. Porquê não colocar os centrais em cada vértice da grande área e sair a jogar com a bola no pé, em vez do tradicional chutão, indigno de um clube que se pretende dominador?;

– Que a equipa fosse capaz de conseguir 3 passes consecutivos. Seria possível, com um melhor jogo de coberturas, e com um melhor trabalho para receber de cada um dos jogadores;

– Que as bolas paradas não fossem a única forma de entrar na área adversária;

– Que a largura conferida ao ataque, não se cingisse aos movimentos de Maxi Pereira e ao posicionamento dos médios alas. Porquê não surgem os avançados a oferecer opções de passe nos corredores laterais? Como no jogo como o Napoles na luz, onde Di Maria o fez tão bem;

– Que o portador da bola tivesse em todas as situações várias opções (o jogo de coberturas ajudaria, assim como uma maior mobilidade);

– Que percebesse que na Liga Sagres, treinando um dos três tradicionais candidatos ao titulo, um modelo de jogo cujos pressupostos ofensivos acentam essencialmente em saídas rápidas para o contra-ataque é inadequado (Ainda para mais, nem as ditas transições têm resultado);

– Que a sua boa zona defensiva, tivesse um apoio mais eficiente do sector do meio campo;

– Que a equipa não dependesse tanto da qualidade individual de Reyes;

– Um maior aproveitamento de Aimar. Colocá-lo fora das zonas de pressão pareceu uma boa opção. Porém, sair para o ataque em futebol directo, prejudica-o. Colocá-lo em zonas de aproximação à 1a bola é parvoíce. Para quê talento, se não há intenção de fazer circular a bola pela relva?

Sobre Paolo Maldini 3828 artigos
Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

3 Comentários

  1. Boas! concordo em absoluto.

    Tudo o que falas no post, deviam ser “regras” de um modelo de jogo de uma equipa como o Benfica. Um futebol dominador, apoiado, com mobilidade e a utilizar toda a largura de campo.

    A empurrar a equipa contrária para trás.

    E o que se vÊ… é um modelo de jogo tipico de equipa que joga para não descer. Esperava muito mais de Quique e seus compadres.. Claro que leva tempo a que se assimile as ideias do modelo de jogo.. mas .. o modelo de jogo é este?

    Isto não pode ser o Benfica,

    Acredito que Quique pode fazer muito melhor

  2. Todo el trabajo de recuperación física de Aimar conseguido por Pako y el propio futbolista, lo está echando por la borda un Quique que sigue sin saber qué hacer con su mejor futbolista. Todo lo que se sale de los moldes establecidos, a Quique le supera. Tampoco se ha enterado de que el Benfica es superior a todos sus rivales -si quieren, excepto el Porto- y que renunciando a machacarles consigue darles toda las oportunidades. Así, nunca pasará de su objetivo personal, que es el tercer puesto. Menos terquedad, menos soberbia y más ambición, Sr. Sánchez-

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