O Benfica de Quique Flores nos 5 momentos do jogo.
Ataque
Um dos momentos em que a equipa é mais débil. No início da época, a saída mais comum para o ataque era feita com um passe do defesa lateral para o avançado (Aimar) que procurava receber a bola no corredor lateral. A partir do jogo no Dragão, o futebol directo, ora procurando Reyes no corredor lateral, ora procurando um dos avançados, que recuava no relvado, para disputar a 1a bola, tornou-se a saída mais usual no SL Benfica.
Ter no plantel jogadores do nível de Aimar, Reyes, Yebda, Katsouranis, Rúben Amorim e Di Maria, e raramente conseguir chegar com a bola dominada ao último terço do terreno de jogo, só é passível de acontecer quando em termos colectivos o nível é fraco. Escasseiam combinações ofensivas e mobilidade, além de que não se verifica um trabalho efectivo de cada jogador para receber a bola. Simples simulações de corpo, dando a entender que se vai procurar a profundidade, recuando logo de seguida, para receber a bola no pé seria suficiente para um melhor controlo da posse de bola.
Defesa
Excepção às bolas paradas, parece ser o melhor do Benfica de Quique Flores. Quando organizado, é muito difícil conseguir criar situações de finalização perante o SL Benfica. Yebda, Katsouranis e Rúben Amorim são eximios na leitura que fazem das situações de jogo. Os laterais têm sempre garantidas as coberturas defensivas. O quarteto defensivo, posiciona-se (salvo raras excepções) correctamente. O colectivo tem capacidade para encurtar o espaço de jogo aos adversários. Há, um grande mérito de Quique, na boa capacidade que o SL Benfica demonstra, em organização defensiva.
O jogo no Dragão, onde abdicou do ataque, garantindo não perder a posse de bola, enquanto desiquilibrado no campo, evitando dessa forma, a transição defesa-ataque do FC Porto, e obrigando os dragões a jogarem em ataque organizado, foi, a par dos jogos em Guimarães, o ponto mais alto do SL Benfica neste momento do jogo.
Transição Defesa-Ataque
O movimento tipico, até ao momento em que pôde contar com Suazo, foi sempre a saída rápida pelo corredor lateral esquerdo, onde Reyes facilmente se libertava do seu adversário directo, acabando, quase sempre por solicitar Suazo em profundidade. A transição era simples e eficaz. Até ao momento em que se tornou compreendida pelos adversários. Esta transição era tudo o que de positivo o Benfica conseguia no plano ofensivo. Basear todo um processo ofensivo nos 20,30 segundos que se seguem após a recuperação da posse de bola revelou-se uma insensatez. Particularmente, para um clube que pretende ser dominador.
Transição Ataque-Defesa
Foi, até ao jogo no Estádio do Dragão, o ponto mais fraco do SL Benfica. Os extremos conferiam, não só, largura ao ataque, mas também profundidade. Fruto desse posicionamento, a equipa como que se partia em dois. Aquando do momento da perda da posse de bola, a equipa estava sempre desiquilibrada no campo. Sobravam 6 jogadores para defender. Os 4 da frente, estavam demasiado longe do meio campo defensivo e do corredor central, pelo que raras vezes recuperavam a tempo de participar no processo defensivo.
A má transição Ataque-Defesa, tornou-se a principal justificação para a utilização de Amorim como médio direito.
Na 2nda volta da Liga Sagres, optando por futebol directo, a equipa tornou-se menos exposta aos contra-ataques adversários. Porém, perdeu, ainda mais, capacidade ofensiva.
Bolas Paradas
No plano ofensivo, é o ponto mais forte do SL Benfica. Reyes e Carlos Martins executam tais lances com muita mestria. Ajuda, imenso, ter Cardozo, Yebda, Katsouranis, Luisão, Sidnei e David Luiz para finalizar.
No plano defensivo, até à 6a jornada, optando por defender HxH nestes lances, o SL Benfica sofreu demasiados golos (Rio Ave, 3 em Paços e outro do Leixões). Depois da 6a jornada, Quique Flores corrigiu de forma bastante eficiente, aquela que estava a ser a forma mais comum de marcar ao SL Benfica. Passando a defender os livres laterais e cantos, de uma forma zonal (uma primeira linha de 4 jogadores, seguida de uma de 3 e logo depois uma de 2), o SL Benfica reduziu substancialmente os dissabores sofridos nesse tipo de lances (Vit.Setúbal e Sporting marcaram, em lances um pouco atípicos e após o SL Benfica ter conseguido, num primeiro momento, tirar a bola da grande área. A Académica foi a excepção).
Análise excelente. Parabéns. Resta dizer que, apesar das lacunas, não fossem as arbitragens miseráveis (e foram mesmo muitas), chegaria para ser campeão.
É o futebol que temos…
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