MAIS
Jorge Costa
O Algarve volta a estar representado na Liga Portuguesa. Jorge Costa é o principal obreiro. Poucos treinadores portugueses terão a astúcia táctica de Jorge Costa. Os muitos anos de prática, vendo sempre o jogo pela frente, e a oportunidade de ter sido orientado por José Mourinho, contribuiram de forma decisiva para lhe aumentar o leque de conhecimentos sobre o jogo. Desconhece-se se é capaz de aplicar e transmitir, tudo o que sabe. Se for capaz de operacionalizar os conhecimentos que tem, o futuro, enquanto treinador de futebol, será, por certo, risonho.
MENOS
Ulisses Morais
A Naval é uma das equipas da Liga, com alguma qualidade individual. Se é certo que conseguiu, a espaços, produzir um futebol agradável, acente em transições rápidas para o ataque, pelos corredores laterais, explorando o talento de Davide e a velocidade de Marinho, terminar a prova num 13º lugar, fica muito áquem das expectativas iniciais.
MAIS OU MENOS
Manuel Machado
Se é certo que terminou a época à frente do seu eterno “amigo”, Jorge Jesus, o jogo de Alvalade, demonstrou, claramente, que Machado está a anos luz de ter capacidade para voos mais altos. O processo ofensivo é bem trabalhado. As movimentações, combinações ofensivas e transições são boas. Contudo, o processo defensivo é lastimável. A caça ao homem que incute nas suas equipas, esperando que o central livre, faça todas as coberturas defensivas, tornam-as demasiado frágeis. Muito facilmente se encontram soluções (através da mobilidade dos jogadores da frente) para fazer golos a quem assim defende. Os golos de Derlei são o espelho do quão frágil e mal posicionada pode ficar uma defesa que usa referências individuais a todo o instante.
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