“Juntando a capacidade defensiva de Jesus à ofensiva de Peseiro teríamos um treinador de topo mundial.” Carlos Freitas.
A zona defensiva de Jorge Jesus, é pelo menos desde os tempos de Belém, uma das melhores da Europa. A dinâmica que o trinco das suas equipas estabelece com o quarteto defensivo é uma ideia extraordinária, e uma das principais causas porque as suas equipas foram sempre fantásticas do ponto de vista do comportamento defensivo, e consequentemente também da performance (número de golos sofridos).
Porém, com brinquedos novos e de qualidade nas mãos (leia-se extremos), Jesus tem paulatinamente alterado o seu sistema táctico preferencial. Ainda que deva ser tido em conta inúmeras condicionantes, talvez não seja fruto do acaso que o único jogo em que o Benfica não sofreu golos na Liga, foi aquele em que Jesus considerou previamente, como o teoricamente mais difícil de todos os disputados até à quinta jornada. Tendo na altura, recorrido a um médio interior que pudesse ajudar o trinco a fechar o corredor central.
Não mudamos a ideia de que o SL Benfica tem um treinador fantástico do ponto de vista táctico. Porém, se valorizasse todos os adversários por igual, garantidamente que estaria mais próximo do sucesso.
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