Consideramos oportunidade de golo quase todo o remate que vá na direcção da baliza. Mesmo aqueles cujas probabilidades de êxito, pelo enquadramento de onde é feito, sejam quase nulas. Nunca cremos ser oportunidade de golo, lances em que a bola esteja longe da baliza. Não é uma critica, é um facto.
Foi ao minuto oitenta e oito no Dragão que o Benfica esteve mais próximo de até ganhar um jogo que pareceu perdido. E porque aqui sempre consideramos o primeiro, o segundo ou o terceiro passe do ataque, tão decisivo como o último ou como o remate final, procuraremos agora demonstrar o porquê desse pensamento.
Mesmo no término da partida, Bruno César numa situação aparentemente pouco importante, erra o passe que poderia ter feito a felicidade de Jorge Jesus.
Repare na situação que se criava se o passe de César, cuja dificuldade não era tão elevada quanto isso, chegasse ao destino. E a titulo de curiosidade como desenvolveria o resto da jogada o SL Benfica.
O principal propósito do post não é sequer dar a entender que mesmo por baixo durante tanto tempo, o Benfica esteve próximo de ser feliz. Apenas fazê-lo valorizar todo e qualquer passe. Mesmo os que lhe parecem menos interessantes. A assistência é algo que está demasiado sobrevalorizado. Tem exactamente a mesma importância que todos os passes que a antecedem. Sendo que demasiadas vezes, têm até um grau de dificuldade bem menor, que o trabalho prévio para lá chegar.
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