A propósito disto.
E também dos recentes episódios de racismo entre jogadores. Não entre público e jogadores. Esse é bem diferente.
Não é uma questão de puritanismo. Valorizar o que é dito no campo de jogo é mesmo uma questão de estupidez e desconhecimento.
“What happens on the field stays on the field” é um código não oficial, mas bem antigo entre atletas. Surpreende-me e desgosta-me bem mais vê-lo quebrado, que qualquer afirmação por mais grave que pareça proferida no terreno.
E o mais parvo de tudo é que na quase totalidade das vezes, tais afirmações não revelam ideologias ou preconceitos. Apenas pretendem desconcentrar ou motivar. Chegar ao objectivo final, a vitória.
P.S. – Episódio deste fim de semana. Houve quem tenha sido insultado do primeiro ao minuto oitenta e cinco. A cinco minutos do fim, enquanto se dirigia para o meio campo defensivo para que a bola pudesse seguir ao meio, depois de ter feito o golo da vitória, o jogador “martirizado” passou por quem o insultou incessantemente e soltou um “Toma filho da puta”. O que penso dessa reacção? Óptima! Desde que o árbitro não oiça…
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