Sugestão a RV = 1442 “los angeles”

Segue a nossa 1ª sugestão, tal como gostamos de lhe chamar, 1442 Los Angeles.

Está na cara que Gaitan não vai continuar, mas ainda que continuasse, seria esta a nossa sugestão na mesma.

Com bola

Bola no GR, Centrais abertos com laterais no meio campo para tentar arrastamentos. solução curta de preferência, mas se for preciso bater longo, procurar o AV desse lado, que terá o apoio de frente do 10, interior desse lado e do lateral, com o outro avançado a procurar profundidade, restantes jogadores em apoio para o caso da perda de bola

Bola no central direito, central próximo em cobertura e os restantes a aparecer para tocar, todos em diagonal e a garantir muitas soluções (principalmente a frente da bola) curtas ao portador
Bola no lateral, central em cobertura, 6 mais baixo do que a bola, e linhas curtas em apoio. 10, AV e interior do lado da bola preparados para mobilidade se necessário para dar continuidade e soluções ao jogo.
Duas soluções simples ao lateral com bola: Interior desmarca para largura e profundidade e 10 aparece no espaço criado para receber no pé. Se isso acontecer convém que o AV mais longe arraste para criar espaço. Outra solução é o AV mais próximo abrir no corredor, provavelmente arrastando defesas e abrindo espaço para a entrada do 10 no espaço criado.
Médio Centro como referência de todo o jogo. Preferir linhas de passe curtas e seguras ao invés de longas. Utilização de apoio frontal para que se possa oferecer a quem está de frente (bola no av que toca de 1a no 10 que ja está de frente para a baliza por exemplo)

Interior com bola fora, Lateral por dentro, superioridade no corredor onde as coisas acontecem. Mobilidade entre AV e 10 para criar e aproveitar espaços criados.

Sem bola

Em organização defensiva, com bola no central adversário. AV mais próximo fecha 1º a linha de passe (comportamento chave) antes de pressionar. Se o DC não consegue virar o jogo, permite a equipa toda encurtar o campo. Interior avança para pressionar linha de passe curta e 10 fica “solto” em cobertura ao AV. AV mais longe fecha linha de passe para “6” adversário. Todos apróximam em largura e profundidade.

Se a bola chega ao  lateral, Interior deve pressionar, 10 passa para cobertura e o AV próximo fecha a linha de passe entre lateral e central mais longe. A unica solução do portador é bater, ou devolver ao central perto e começa tudo do inicio.
Bola no “6” adversário. Mesmo comportamento do AV, desta vez no 10. Pressiona a fechar lados, possibilitando que os colegas façam superioridade no lado para onde vai a bola. Interior próximo aproxima do 6.

Lateral ultrapassado, Central próximo assume contenção, lateral sprinta para cobertura. 6 assegura a linha de 3 enquanto o lateral não chega e o interior longe assume o espaço a frente dos centrais. Colocação dos apoios, comunicação e controlo de bola coberta/descoberta fundamentais.

Muitas vezes se diz que com losango, a profundidade dos laterais é fundamental. Não tem de ser. A partir do meio campo, a largura e profundidade podem ser dadas pelo AV e/ou pelo Interior do lado da bola. As soluções apresentadas são apenas algumas, de milhões de possibilidades.

Tal como fez o treinador do FCP o ano passado, em 1º lugar simplificou, deu organização e segurança e só depois foi aumentando a complexidade. É essa a nossa proposta, ainda que baseada num sistema de jogo completamente diferente.

Tendo em conta o plantel que o SLB tem neste momento (12/08/2015), apenas Ola John é alguém que não encaixa de caras numa coisa assim, sendo que alguém com o seu perfil pode perfeitamente ser um dos avançados, sendo principalmente ele a dar largura.

1ª opção para 6 = Samaris,
1ª opção para interior direito = Pizzi
1ª opção para interior esquerdo = Gaitan enquanto estiver por cá, Carcela assim que ele sair
1ª opção para 10 = Djuricic
Avançados = Jonas e Mitroglu

Em breve, sugestões a JJ e a Lopetegui

Sobre Paolo Maldini 3828 artigos
Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

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