E temos tão bom exemplo por cá. Do tempo da cassete, Carlos Queiroz.

O domínio mundial, em termos de selecções e de clubes, deve-se ao processo de mudança no qual as duas federações apostaram. Mudaram completamente o futebol, o seu futebol, a forma de pensar o futebol. Mudaram a forma de pensar na formação – não como um fim, mas como um meio para atingir a excelência no futuro -, e com isso tudo mudou. Evoluíram na forma de olhar para o jogo. Perceberam o que estava diferente de há uns anos para cá, e qual o caminho. Deram-se ao futuro, e hoje não só são o presente como continuam a ser o futuro. Jogam um jogo de decisões. Um jogo onde são Reis na redução de espaços e Deuses na criação deles. Jogam o jogo à uma velocidade assombrosa. Jogam em função da bola.  A bola é o centro de tudo o que é importante para o jogador, o centro de tudo o que ofensivo, o centro de tudo o que é defensivo. Quando nos encaminhamos para mais um final de época e em ano de competições internacionais, é da Alemanha e da Espanha que se fala. São coisas que se foram falando por aqui ao longo do tempo, e ao que parece ainda há uma grande resistência à mudança. Enquanto uns competem por títulos nos juniores, e nos sub21, outros guardam a notoriedade para jogadores que lhes possam dar troféus enquanto seniores. Até quando vamos continuar a ser esmagados por esses monstros, sem perceber que raio os monstros andam a fazer? Perceber o caminho que o futebol deve seguir, o tipo de jogador a formar, o porquê desse tipo de jogador, é a única forma de se começar a mudar o futebol que se joga num país. E temos cá tão bom exemplo. Pede-se uma mudança com a dimensão da revolução de Carlos Queiroz.”. No Posse de Bola.
Nunca é demais lembrar Paul Breitner, aqui!

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