Em surdina quem tinha trabalhado com Nuno no Valência enquanto analista, queixava-se da demasiada importância e tempo dispendido nas transições e organização defensiva. A experiência no FC Porto fará Nuno crescer imensamente.
O primeiro esboço, bem passível de ser alterado pelo caminho traz um Porto de regresso ao seu tradicional 433 com dois interiores.
Ofensivamente a mobilidade extremo – interior que já se percebia no Valência é padrão. O posicionamento defensivo dos extremos sem necessidade de se relacionarem com a linha média, confiando num meio campo a três e portanto com capacidade para um dos médios chegar rápido aos corredores laterais garantindo equilibrios, possibilita aos extremos correrem menos km e centrarem-se mais no processo ofensivo.
Muito para perceber ainda mas a base parece definida.
Não tenho achado o porto especialmente competente a defender, pelo contrário, acho que os médios são facilmente atraídos para os corredores laterais, deixando demasiado espaço livre à frente dos centrais que pode ser facilmente explorado. Ofensivamente também me parece tudo muito básico e com pouca dinâmica no corredor central. Acredito que vá melhorar muito em todos os aspectos, mas neste momento estão claramente atrás de benfica e sporting
contexto diferente,jogadores diferentes,objectivo diferente