Ganhar os jogos no tunel

Fica a ideia que os adversários olham para o lado no tunel e ficam impressionados por verem Zlatan e Pogba. Eram assim no passado, por vezes ganhavamos jogos no túnel.

Rio Ferdinand sabe do que fala.

Quando se defrontam adversários melhores nem sempre o handicap se cinge aos factores técnicos, tácticos ou físicos. Há sempre também uma importância mental que nunca pode ser ignorada. O nome do clube se em cima tiver nomes de enormes jogadores o desconforto será obviamente muito maior.

Sem Jonas no relvado todos os adversários do Benfica crescem um pouco. Saber que a eficácia será diferente como que é suficiente para se puder acreditar mais e consequentemente manter o foco por maior períodos de tempo. Não se passa a favorito numa partida por ausências de adversários se o nivel for distante. Mas sem dúvida que os “nomes” contribuem muito na forma como alteram a confiança de uma e outra equipa. Mais duvidas ou mais confiança de que tudo sairá bem será sempre um factor a ter em conta.

Sobre Rodrigo Castro 219 artigos
Rodrigo Castro, um dos fundadores do Lateral Esquerdo. Licenciado em Ed física e desporto, com especialização em treino de desportos colectivos, pôs graduação em reabilitação cardíaca e em marketing do desporto, em Portugal com percurso ligado ao ensino básico e secundario, treino de futsal, futebol e basquetebol, experiência como director técnico de uma Academia. Desde 2013 em Londres onde desempenhou as funções de personal trainer ligado à reabilitação e rendimento de atletas. Treinador UEFA A.

7 Comentários

  1. Quando olhas para o lado, e sabes que uma equipa vale mais pelas suas individualidades do que pelo seu colectivo, a falta de uma peça como Jonas, influencia e muito aquilo que as equipas ditas “pequenas” pensam deste Benfica de Rui Vitoria.

    O plantel mais caro do futebol portugues (+de 100M€ gastos só em passes de jogadores, fora Carrillo, Jonas, Zivkovic e Danilo) tem que jogar mais e melhor.
    Tem que pôr sistematicamente 5/6/7 jogadores dentro do bloco da equipa adversária, e não deixá-los por fora.
    E isso é trabalhado, o que me deixa mais preocupado pelos 56 dias de trabalho que este plantel do Benfica já tem em cima.

    Abraço

  2. Eu continuo com a minha opinião de que a nível ofensivo é o que os jogadores fazem na hora, não o que o Vítoria treina nos treinos. Ainda não estou satisfeito com o treinador, apesar de ver que a nível defensivo na época passada melhorou bastante desde o início da época.

    • Então achas que apenas “emerge” do momento e do que eles pensam do jogo sem que aquilo que eles fazem depende do que o treinador propensia no treino de forma a poder aobredeterminar a percepção que os jogadores têm da circunstância , de forma a que todos “pensem a mesma coisa ao mesmo tempo” .. Isto em nada tem a ver com a mecanicidade mecânica do jogar mas com o critério que dá “vida” ao princípio que queremos que seja dominante em Org Ofensiva

  3. Tudo bem que o Jonas é um grande jogador… Mas daí a pensar que ele pode ter esse tipo de influência nos adversários e compará-lo a um jogador que tem mais futebol no rabo de cavalo que o Jonas no corpo todo e um estatuto completamente incomparável…

    • Jonas sabe tudo sobre o jogo. Apareceu tarde. Com outro treinador, poderia ter chegado mais alto. Parece-me que nunca foi bem aproveitado. Ninguém o comparou com Zlatan ou Pogba.

    • Mas o Jonas tem essa influência no nosso campeonato… Obviamente que num campeonato inglês ou espanhol não se passaria o mesmo, pelo menos no início.

  4. “Ganhar o campeonato no tunel” também podia ser um bom título de um artigo. Quem não se lembra do intrigante caso do Hulk?
    Apenas uma brincadeira, àparte 😉

    Em relação ao post, sem dúvida que deve assustar um bocado entrar no túnel e ver 2 monstros do futebol atual (Pogba e Ibrahimovic), juntamente com outros craques como Rooney, Mata ou Mhkitaryan. Que o United dos bons velhos tempos se levante!

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