Explorar o espaço nas costas de cada sector: Trabalho de Pochettino

Em dois passes ficam demonstradas as vantagens que existem em explorar (sempre que há possibilidade) o espaço entre as linhas que se organizam para defender. Para tal, é preciso haver jogadores disponíveis para receber nesses espaços, e noutros (para que o adversário não se concentre todo no mesmo corredor), e que exista um trabalho para que os jogadores percebam que um passe vertical que elimina uma data de oponentes e proporciona ao colega boas condições para receber, é o caminho seguro mais rápido para se chegar à baliza do adversário.

yeh

pupu

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11 Comentários

  1. E depois no extremo oposto do espectro está o meu FCPorto, que sai a jogar com 4 defesas + o Danilo e + um interior na maioria das vezes… Quando calha cair no Oliver, este ainda tenta enquadrar… quando calha a qualquer um dos outros… é bola no pobre do André S. e fé numa segunda bola que nunca chega porque a linha média está a Km’s de distância.

    O Vitor Pereira com este plantel lutava por todos os troféus nacionais.

  2. Quando vi o lance (ontem) pensei de imediato em vocês.

    Ter Lamela (e um central que faz o passe anterior, acho que é o Aldewareid), também ajuda.

    Pochetino uma grande surpresa, a derrubar a ideia de que um ex-jogador caceteiro não pode ser um grande treinador de futebol.

  3. Excelente trabalho que o Mauricio está a fazer em Londres!

    Irá novamente andar intrometido nos primeiros lugares…infelizmente, porque os Spurs são a minha equipa preferida em Inglaterra, tenho visto pouco este ano.

  4. Primeiro um “disclaimer”: sou completamente amador no que toca a futebol!

    Mas esta também foi a ideia do Napoles ontem contra o Benfica!
    O Napoles saia a jogar sempre da mesma forma: bola curta e trocas entre os defesas e o GR. Muitas vezes até “demasiado” arriscadas! Assim que o Benfica pressionava com 3 ou 4 homens faziam um passe vertical que um jogador recebia no centro do terreno normalmente sem qualquer oposição. Podia enquadrar e sair a jogar. Isso notou-se ainda mais depois do 1-0.

    E a jogarem sempre assim, o Benfica foi incapaz de arranjar uma solução para contrariar isso e a meu ver havia duas:

    a mais conservadora que passaria por não fazer pressão e juntar linhas um pouco mais atrás. Claro que em desvantagem no marcador seria muito complicado fazer isso dada a necessidade de marcar golos. Até porque se o Benfica recuperasse a bola alta teria muito maior probabilidade de marcar golos. Já que em organização defensiva a Nápoles defendia muito e bem ou, pelo menos, o Benfica não arranjou maneira de, com as suas trocas de bola pela “periferia” desposicionar a Nápoles.

    ou a mais arriscada, mas que arrisco-me a dizer que seria a tomada pelo Jorge Jesus, de subir todas as linhas e colocar quase a linha da defesa em cima da linha do meio campo. Desta forma o Benfica não dava espaços entre linhas ou, pelo menos, esses seriam mais curtos, o que traria maior pressão aos jogadores da Napoles pressionados. Claro que desta forma o risco de um passe para as costas da defesa seria muito superior mas a verdade é que o Benfica ontem tinha na defesa 3 jogadores rápidos (pelo menos em teoria): Semedo, Grimaldo e Lindelof e o Lisandro que não sendo rápido é muito agressivo no ataque à bola!

    Mas esta é a minha leitura e apenas para o momento defensivo.
    Ofensivamente acho que o Benfica não mostrou soluções e, sinceramente, o Carrillo parece-me perdido num 4-4-2 (ou 4-2-3-1 de ontem). Passou demasiado tempo num 4-3-3 😉

    E agora…adorava ouvir a vossa opinião para saber como contrariavam o ataque da Napoles e que soluções arranjariam para o momento ofensivo do Benfica.

    Obrigado.

    Cumprimentos,
    Miguel Pironet

  5. O Nápoles fez muito bem isso contra o Benfica, que mesmo avisado raramente foi capaz de se organizar para impedir ou mesmo dificultar.

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