“Rome wasn’t built in one day”. TSV Munchen.

1860 München vs Greuther Fürth.

Erro técnico na origem do golo ou má tomada de decisão?

Na estreia de Vitor Pereira na 2 Bundesliga, o golo da equipa visitante foi fruto de um acumular de vários erros técnico-tácticos. Individuais e colectivos.

Como treinadores onde nos devemos focar? No erro técnico? Na comunicação (GR/ DC)? Na disposição táctica da equipa na fase de construção?

Qual a sua opinião?

Normalmente quando existe um golo, é o resultado do acumular de erros sucessivos individuais e colectivos… e mais do que um!

Se repararem na repetição do golo e na distribuição táctica da equipa de Vitor Pereira, o guarda redes Moreno decide por um longo passe para o lado direito; a melhor opção, a melhor decisão teria sido para o lado oposto, o lado esquerdo onde o ala tinha espaço e tempo  para receber a bola em melhor condições! Esta tomada de decisão do Moreno é o epicentro (e no meu entender) – o erro principal, mais ainda que o erro técnico de passe/ controlo / recepção / comunicação do central.

Preste atenção à repetição de um ângulo diferente!

Da forma muito especial com que acompanho o trabalho de Vitor Pereira estou curioso em ver o desenvolvimento desta equipa. Nunca ignorando o que se diz por outras paragens. Sem ovos não há omoletes!

Sobre Luís Nuno 5 artigos
Co fundador do "Lateral Esquerdo", licenciado em Desporto. Ex jogador da formação do SL Benfica e Sporting CP, tem o curso de treinador Uefa A, e é actualmente treinador de futebol numa Academia em Inglaterra.

6 Comentários

  1. Não sou treinador mas também opino (se calhar mal mas com ideias próprias).

    Vamos ao início do lance, devia ter dado logo à sua direita ao defesa que abriu, este a ser pressionado (e sem conseguir pôr em segurança na frente) devolvia e aí sim aliviava. Não feito isto, demorou a largar a bola e acabou na mesma pressionado o defesa. Ao lançar na frente (e como diz no seu texto) lança para o lado menos a descoberto da equipa adversária… em quantos erros é que já vamos do senhor guarda-redes? Para finalizar (e o mais clamoroso), vê durante 2, 3, 4 segundos o central a fazer-se ao lance e continua em corrida a querer chegar à bola.

    Também há erro do central, que passa sem olhar (ele olha inicialmente para o posicionamento do gr mas não altura do passe).

    Quanto a posicionamentos gerais da equipa, há aqui malta muito mais qualificada que eu para comentar, é só esperar… 🙂

  2. O erro é do Central, de mais ninguém. Uma equipa que estava habituada a jogar num sistema e num modelo completamente diferentes é normal que cometa erros. Mas estamos a falar de 15 dias de trabalho. Com mais tempo e com os novos reforços, os comportamentos colectivos (que são muito interessantes e fáceis de descodificar) virão naturalmente ao de cima.

  3. Sendo ele destro, e pelo comportamento físico dele,o adversário balanceia-se para o lado direito e fica mais junto. Demora algum tempo a decidir, há um jogador que consegue ir à pressão, e toca na frente. Faltou a comunicação, e GR estando de frente para o lance não precisa de sair, o central acompanhou o lance, acho até que o central enterra por causa do GR.

    • A saída do GR foi completamente descabida. Só teria tido sentido se aquele central não existisse no lance. Quanto ao central, passa efectivamente sem olhar mas estava à espera um comportamento normal do seu GR.

  4. Não me parece que se possa responsabilizar um redes por chutar a bola para o meio campo adversário, mesmo que haja outras opções.
    Podia ter dado logo no central mais próximo (à sua direita) antes do avançado o pressionar. No outro flanco há mais gente mas com um avançado perto de todos.
    Com o charuto para a frente nem sequer a equipa fica desequilibrada.
    O erro absurdo do redes é sair da área para uma bola que está claramente fácil de controlar pelo mesmo defesa a quem não quis dar a bola.
    Ou seja, se for especular eu diria quem há uma tremenda desconfiança entre aquele redes e aquele defesa. Não lhe dá a bola quando está fácil e ainda sai da baliza aparentemente para se substituir ao defesa numa bola fácil.
    O defesa também não pode atrasar a bola sem saber onde tá o redes, mas tem a atenuante de não fazer o mínimo sentido o redes ter abandonado a posição.
    No lugar do bitópreira explicava isto calmamente aos dois (sem ser perante os colegas) começando por perguntar se há alguma quezília entre eles e depois explicando amigavelmente o que espera que façam nessa situação.

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