“A nossa preocupação era defender para atacar e não defender para destruir. ” Ricardo Soares
A excelente performance do Grupo Desportivo de Chaves foi explicada com qualidade, por Ricardo Soares, na conferência de imprensa pós-jogo.
O treinador flaviense falou em ocupação racional do espaço, concentração coletiva e da forma como por vezes, as equipas mais pequenas são empurradas para trás, mesmo quando não são essas as suas intenções.
Estas palavras ajudam a explicar o jogo, ao mesmo tempo que revelam as preocupações zonais da equipa visitante.
Na luz, assistimos a um equipa quase sempre compacta em largura e profundidade.
Tanto em zonas mais altas como baixas, a equipa comportava-se de forma harmoniosa.
Ainda assim e porque do outro lado estava um adversário superior, foi com alguma facilidade que o Benfica foi fazendo o Desportivo de Chaves baixar, sobretudo na 2ª parte.
É possível que este problema esteja relacionado com o que apresentarei de seguida. Não existem estratégias perfeitas, e mesmo o Chaves, que se apresentou na luz com uma boa organização defensiva, foi sofrendo à medida que foi recuando.
Nem sempre existem condições para que os avançados adotem uma postura mais agressiva, quando a bola entra no corredor lateral. No entanto, e de forma a bloquear as saídas que garantam a possibilidade do adversário variar o corredor, é importante que em alguns momentos, a equipa que defende consiga acelerar sobre as referências que possibilitam a saída da zona de pressão.
Este treinador tem sido uma surpresa muito agradável, era dificil substituir o legado deixado por Jorge Simão , mas em poucos meses a equipa manteve a qualidade em termos defensivos e melhorou muito no aspecto ofenssivo com este treinador.
Este homem tem futuro…