Mais rápido, mais ágil, mais inteligente. O melhor da Liga.

Recordo os tempos de criança. O Vital que era o capitão dos infantis do SL Benfica jogava as tardes todas connosco na rua. Todos sentíamos o mesmo. Não bastava ser tão bom como ainda tinha a sorte de nos ganhar os ressaltos todos.

Um dia mais tarde também todos percebemos o que era e o porque de haver quem parecia atrair a bola. Tudo a ver com a abordagem a cada lance. Tudo a ver com uma inteligência específica relacionada com timing, posicionamento e linguagem corporal mais adequada para sair com bola mesmo no duelo. Não é o tamanho do corpo. Talvez o tamanho da “ratice”.

Quando no texto recente sobre os “baixinhos” se falava do baixo centro de gravidade também como arma para sendo-se mais ágil, mais rápido, se roubar e se ficar mais cedo com a bola, referenciava-se o perfil de jogador culé.

No FC Porto há quem merecesse uma oportunidade numa equipa cuja cultura de jogo é do mais fascinante que se poderá encontrar pelo mundo. Rouba e “ganha” para sair com ela. Não para “matar”. Liga recuperações de posse com decisões ofensivas. Num milésimo está a colocar-se para limpar o adversário no lance, no outro com o pé não dominante já prepara o que ai virá.

Óliver nasceu para os grandes jogos Europeus. Até lá, é apreciar tamanho talento na Liga NOS.