Quinze minutos de terror no Estádio da Luz e… Jonas!

Péssimo com bola. Na construção Ederson batia na frente onde Mitroglou como já vem sendo habitual, perdia todas as bolas. Desta feita, com menores responsabilidades, uma vez que era servido de uma forma que dificulta toda a tarefa ao avançado. Afinal, é ele quem tem de a tentar dominar. Quando colocava no chão, inferioridade no corredor lateral e más decisões na procura de um jogo mais rápido, e novas perdas.

Defensivamente muitas dificuldades pela forma consecutiva como perdia a bola e ia sofrendo transições. Algumas más decisões no controlo da profundidade, sobretudo o não baixar. Ora porque lances aparentemente “embrulhados” causavam dúvidas (e na dúvida não se pode querer defender tão alto), ora por fixar apoios ainda demasiado alto no campo.

E a individualidade a resolver um jogo de uma dificuldade tremenda, depois de… ligar os corredores e aumentar relação numérica no corredor lateral, contribuindo para sair para dentro já com oposição eliminada.

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

16 Comentários

    • Eu compreendo que estás com uma azia de sete dias. O que te levou a escrever coisas parvas (aquela parte do Lindelof foi má demais, desculpa).

    • Pele…quantas vezes tinha batido ele livres directos no campeonato? Foi apenas isso. Azia nenhuma. Ele que faça ja mais dez para me calar que eu ate simpatizo com o rapaz.

  1. Este Benfica, como é hábito, é terrivel quando o adversário quer dividir o jogo. Péssimo em tudo o que necessita de cérebro para ser resolvido. A gestão da bola, em termos colectivos, é inenarravel. Valha-nos S. Jonas.

    • Finalmente alguem veja o que eu vejo… É o pior benfica desde Quique Flores, as individualidades é que resolvem, que se lixe o treino não é Rui Vitória?

      • epa… desde Quique só sobra Jesus.. Mas se recuares uns vinte ou trinta anos não deixa de continuar a ser o 2o melhor Benfica… E foi muito forte na presente época até Janeiro (na minha opinião)

      • Noutro comentario dizia:

        “A inteligencia do homem(Jesus) é forte e ele quer controlar a organisaçao ofensiva ao pormenor mas ele nao entende o essencial do futebol que é que esse desporto, ao contrario da maioria das outras modalidades, é fora do controlo absoluto ou proximo desse, e ele nao consegue entender a magia e arte desse desporto que é a liberdade criativa do jogador. Com certeza que os jogadores sem sistema nao ganhem mas serao sempre os jogadores a ganhar e para isso, é preciso que o sistema deixa essa primazia da espontaneidade aos melhores artistas. Para ser um optimo treinador, tem que se ser inteligente e mais que tudo, amar ver os jogadores com bola: o genio deles, a criatividade, a elegancia, os desequilibrios que provocam num sistema adverso e ser humilde diante da criatividade deles. Depois, se trabalha sem bola…A personalidade do Jesus reflete as suas fraquezas e os seus defensores apos as suas derrotas falarao sempre que a sorte dos outros treinadores sao os jogadores deles, e sim, serà sempre verdade porque o Jesus nao entende da arte do futebol. Enquanto que ele deixar os seus talentos nas alas e nao no centro do jogo, ele nao compreenderà a essencia do futebol. Outro treinador como Guardiola que gosta de controlo graças à posse dentro de uma modelo forte deixa os seus artistas no centro do jogo e faz confiança neles para a imprevisibilidade”

        La està, mais um a nao entender de Zidanes, Ancelottis e Luis Enriques ( ultimos a triunfar na liga dos campeoes) e a falar de sorte de jogadores…Porque antes de pensar ser mestres da tactica, nunca jogaram futebol para sentir a intuiçao do futebol.

  2. É paradoxal, mas a fase da época em que o Benfica foi mais forte, o melhor jogador da equipa não jogava (jonas). Apesar de ter resolvido hoje, está muito longe do que já foi e isso nota-se em quase todas as fases de jogo. Pouca gente em Janeiro adivinhava o impacto que a saída de Guedes ia ter na performance global da equipa imo

  3. Não vi muitas diferenças entre o Porto Feirense e este Benfica Estoril. Tirando o facto do Estoril ter tido o triplo das chances do Feirense! E do árbitro assinalar os penaltis que tem de assinalar

  4. Inúmeras jogadas sem contenção… Adversário de frente para o jogo sem ninguém num raio de dez metros… Fejsa terrível de tão fraco com bola… Ederson nervoso não tentava sequer jogar… Incrível. Depois lá se acertou com a entrada do F. Augusto, que desta vez ajudou bastante.

    Mérito também para o Estoril que fez uma óptima segunda parte. O P. Emanuel evoluiu alguma coisa, não? Tinha a ideia que as equipas dele eram bué rijas, sem dinâmica, ali organizadinhas mas sem chatear muito e quando entrava o primeiro lá ia a casa abaixo. Poucas ligações no ataque. Mas este Estoril é bem melhor do que isso.

  5. Não se pode ter, nesta altura do campeonato, 2 jogadores que não defendem minimamente. Mas claro, se já pouco se mexem para atacar imaginem correr para trás. Espero que o rui vitória coloque o rafa no lugar do mitroglou no próximo jogo contra o rio ave.

  6. “Como ganhar não usando a cabeça ?…”.Indolência,Fortuna, Pânico,Genialidade e Alivio. Os 5 momentos à Benfica.

  7. O Rui se quer jogar em 4-4-2, só tem de comprar um box to box. As características dos nossos jogadores são para jogar num meio campo a 3. Os extremos são muito verticais, a jogada na lateral há 2 jogos que é a mesma. Bola no lateral direito ou esquerdo, e passe em vertical para o extremo que está dentro e imediatamente tem de ir à linha cruzar ou mandar a bola para trás. Mitroglou, desapareceu. O Jonas já não vem buscar o jogo atrás, deixou de intercalar com Pizzi, o que torna o Pizzi com uma função completamente ofensiva. Fejsa coitado tem que levar sempre com o buraco no meio campo, pois os laterais estão projectados, o F9 (Jonas) não baixa e o Pizzi está completamente adiantado.

    Já um box to box, que foi o que o Renato fez, consegue ajudar no processo ofensivo apesar da decisão não ser tão acertada e sublime como a de Pizzi mas ganha muito mais na parte defensiva, daí o Benfica ter sido elogiado por Guardiola o ano passado. Defendiamos muito melhor, de forma mais compacta. Este ano a partir de Janeiro (venda de Guedes) perdeu-se isso.

    Não sei o que esperar, queria mais futebol. Queria mais resposta colectiva e organização. Em Alvalade secámos o jogo do Jorge. No jogo seguinte, foi o descalabro.
    Não tiro o mérito ao Rui, o trabalho que tem vindo a fazer fala por si, mas pede-se mais e condições existem.

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