Pode até ser por cima. Mas nunca pensando no “pode aparecer” / “alguém tem de aparecer”.
Não, não há bons cruzamentos que não encontram ninguém. Porque o jogo joga-se com inteligência, não se atira à sorte. Não se mete lá em cima. Passa-se! Tantas são as vezes em que as grandes áreas surgem como micro climas onde tudo tem de ser mais rápido e menos pensado. À medida que a baliza se aproxima, aumenta o zumbido da bancada. Aumenta a pressa, reduz-se o critério.
Em Braga tantos foram os golos a surgirem de passes para a área, para colegas em óptima situação para fazer golo! Porque é o passe que faz sentido e não o preencher o boletim da sorte enquanto se despeja.
E aquele que é provavelmente o golo do fim de semana em Portugal. O culto da inteligência e tomada de decisão. No Bessa, finalizou Iuri Medeiros, mas foi Tiago Mesquita quem mais brilhou no lance que vale os três pontos.
P.S. – O que cresce o Sporting com Daniel Podence nas costas da linha média adversária. É observar recepções orientadas mantendo linha média adversária batida e velocidade de execução, para se entender a dinâmica que um só jogador traz a todo um jogar. Ver e rever a ligação com Bas Dost entre linhas no início do golo da vitória.
Em relação ao Podence… Pra mim o Sporting estava em dificuldades até ao infortúnio do Alan Ruiz. O miúdo entrou e passaram a dominar o jogo!
O Alex Telles devia ser obrigado a ver este post todos os dias ao acordar para perceber a diferença entre um passe para a área e um cruzamento sem nexo.
Os Portistas gostam dele porque ele é participativo muito forte fisicamente, até tem técnica de cruzamento, mas a verdade é que praticamente cruza sempre só porque sim e acho que não o vi durante uma época a ter uma situação destas.
Vivam,
Que acham dos lances de golo do Braga e os comentários do Jesus no fim. Será mesmo falta de qualidade dos jogadores. Houve erros individuais ou colectivos ?