Conversas de café. 2ºepisódio.

Conversas informais. Hoje com a criatividade. Trabalha-se? Nascemos? É despoletado pelo treino, pela intervenção do treinador?

O sistema táctico ou o modelo de jogo? Qual é a origem? Qual o ponto de partida?

P.S. – Na drive e na plataforma do Patreon poderão encontrar a segunda parte do segundo episódio.

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

2 Comentários

  1. Tema fantástico, ainda para mais com exemplo de futsal, onde tudo acontece numa velocidade enorme.

    No exemplo dado pelo Bruno, tal como ele, eu acredito que essa “conversa” que leva o miúdo a interrogar-se e a descobrir novos caminhos, mais colectivos na maioria das vezes. E isso aumenta o leque de soluções e muitas vezes essa é a criatividade que queremos. Ter mais caminhos, várias soluções, não ir somente por um caminho.
    Agora, realmente isto não será para todos… De certo modo, com alguns vamos diminuir o número de soluções, ou seja, o passe mais simples é aquele que vamos incentivar mais vezes um miúdo menos capaz tecnicamente…
    Isto porque, essa “conversa” leva-os a ficar mais conhecedores do jogo, mas nem todos ficam assim tão mais capazes. Ou seja, sem a capacidade técnica para isso (velocidade de raciocínio e habilidade também), mais opções apenas baralham e menos soluções, mais simples podem ajudar.
    Quantas vezes não me aconteceu já no treino (e acontece mais com os “menos capazes tecnicamente”) parar o treino e antes de fazer a tal questão oiço: “Já sei mister, devia ter dado ali ou acolá”. E aí tu percebes que ele sabia, só não teve a técnica (velocidade de raciocínio e habilidade…) para o realizar.

    Por último dizer que, não concordo com o Pedro, que de certa forma sugere que a criatividade é o somatório de experiência e de horas, como se fosse possível quantificar quantas horas e experiências para chegar a determinado patamar.
    Concordo obviamente com a análise à criatividade como o número de soluções e que estas serão tão ricas como as experiências e repetições o atleta possuir. Agora à uma parte inata. Não o digo porque alguns miúdos aprendem em semanas o que normalmente leva meses, antes o contrário. Aqueles que por muita bola jogada na rua (ainda que aqui as condições, ou falta delas e o contexto (competitivo ou não entre os putos) seja determinante), nas academias, nunca darão um pontapé em condições na bola… Existem e quase dá pena. E normalmente, quanto mais velhos, mas essa “falta de jeito” se vai notando. Porque apesar de conhecerem o jogo, não conseguem capitalizar esse conhecimento.

    • Mas atenção, também estou sempre a questionar-me. E isto é o que penso hoje, amanhã talvez possa mudar de opinião!

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