Na recepção ao Napoli, a presença do português João Mário em espaços mais adiantados do que aqueles onde poderá ter mais impacto. João Mário foi o segundo avançado da equipa italiana, quando mais que um “inventor” ou “criador”, o português deveria ser tido como um “descomplicador”. O tipo de jogador que no contexto médio / alto onde está inserido, teria mais impacto em zonas um pouco mais recuadas, por ser mais forte a beneficiar os colegas que aparecem em zonas de criação e finalização, com as suas decisões. Pela forma como de frente para o jogo consegue ligar os ataques e progredir com critério. Jogando como segundo avançado, tantas vezes de costas para a baliza adversárias, tantas vezes em espaços menores onde tem de lutar no ar, onde espera a bola que não chega, o que pode oferecer se desvanece.
Alguns lances de João Mário. Da qualidade incrível para de frente para o jogo iniciar e ligar ofensivamente o jogo, às dificuldades sentidas quando é obrigado a um jogo que não beneficia as suas características.
O Giuseppe Meazza assistiu na semana passada a um autêntico vendaval de futebol ofensivo, a um passear de classe em organização ofensiva. O Napoli com mil recursos no seu ataque posicional desmontava completamente a organização do Inter a cada posse. Critério, bem expresso na paciência que tinha e com que ia movendo oposição até encontrar os seus espaços. À semelhança de um Barcelona de outrora, a procura constante do homem livre, o aproveitar dos espaços entre linhas e muita bola com critério na ruptura sempre que os sinais estavam dados (bola dentro com portador enquadrado e linha defensiva adversária com espaço até ao guarda redes).
É criminoso o que este Inter joga. E como tenho JM um dos meus favoritos, muita pena tenho ao ve-lo naquele marasmo. Que os outros clubes estejam atentos e o levem dali para fora, tem muito futebol para dar à europa.
João Mário a confirmar que é um jogador banal.
João Mário a provar o que já muitos sabiam – bom jogador para a Liga Portuguesa e pouco mais. Aproveitou a onda Renato Sanches para se fazer uma propaganda à volta de um jogador do SCP em compensação. JM era o candidato óbvio considerando a idade e posição.
Ótima venda do SCP. Mas as “comparações” com Renato Sanches só mesmo o adepto tuga e a sua clubite. Um tem potencial para atingir o TOP Mundial (relembrar que fez recentemente 19 anos), o outro poderá ser um suplente útil para a selecção.