Sporting CP 2017 / 2018. Parte I.

A análise a cada sector da equipa leonina.

Guarda Redes

Não deverão haver mexidas importantes na baliza do Sporting, pelo que o nível deverá manter-se o mesmo das temporadas transactas.

Rui Patrício. No Sporting desde sempre, o melhor guarda redes do último Europeu deverá continuar na Liga portuguesa e ser o dono da baliza leonina. Extraordinário na defesa aos lances defensivos de 1×1, e também competente a defender os remates à baliza, é no controlo da profundidade que ainda denota lacunas pela forma desconfiada como raramente dá os passos à frente necessários. Em 2017 / 2018 deverá retomar o estatuto de melhor guarda redes da Liga.

Beto. Uma excelente segunda opção. Porque tem qualidade e nunca será um problema se tiver de somar minutos, e porque percebe que o seu espaço é precisamente o ser o número dois. Não tem o perfil morfológico que Jorge Jesus idealiza, mas o próprio treinador do Sporting já percebeu que há outras valências que compensam uma menor estatura.

Azbe Jug. Em Portugal nunca se chegou a perceber o que o esloveno pode valer. Praticamente sem oportunidades depois de num jogo de pré época ter comprometido bastante. A sua permanência no plantel dependerá também da vontade do próprio jogador. Se se sentir confortável somente a treinar, sem qualquer hipótese somar minutos a competir, será uma solução.

Pedro Silva. Na entrada para a sua segunda época como sénior, e depois de ter mostrado qualidade na segunda Liga, talvez faça mais sentido um empréstimo na primeira divisão, com garantias de tempo de jogo. É rápido, ágil e competente também a sair da baliza para encurtar o espaço. Precisa de continuar a jogar para errar, acertar e evoluir.

Stojkovic. Perdeu espaço para Pedro Silva na temporada passada. Muito do seu futuro dependerá do que o próprio idealiza, e das opções tomadas por Pedro. Se o português continuar como terceiro guarda redes, somando tempo na segunda liga, para o português, filho de Vladan, ex guarda redes do Leça, o melhor será procurar clube onde possa jogar. Se há posição no campo onde ter tempo de jogo é determinante para o crescimento, essa é a de guarda redes.

Sobre Rodrigo Castro 219 artigos
Rodrigo Castro, um dos fundadores do Lateral Esquerdo. Licenciado em Ed física e desporto, com especialização em treino de desportos colectivos, pôs graduação em reabilitação cardíaca e em marketing do desporto, em Portugal com percurso ligado ao ensino básico e secundario, treino de futsal, futebol e basquetebol, experiência como director técnico de uma Academia. Desde 2013 em Londres onde desempenhou as funções de personal trainer ligado à reabilitação e rendimento de atletas. Treinador UEFA A.

2 Comentários

  1. Patrício é um bom guarda redes nos dias de hoje. Há 20 anos atrás, seria um guarda redes de topo mundial. Topo entre os postes e saídas 1×1. Melhorou nos cruzamentos, mas é limitado com os pés e muito limitado na leitura de jogo, principalmente na controlo da profundidade. É um handicap para uma equipa que queira jogar com a defesa muito subida. Muitas vezes parece que prefere esperar pelo jogador e arriscar o 1×1 do que jogar subido e limpar logo…

  2. “Em 2017 / 2018 deverá retomar o estatuto de melhor guarda redes da Liga.”

    Quando é que o Patrício alguma vez foi o melhor guarda redes da liga?

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