SL Benfica 2017 / 2018. Parte IV.

Avançados

Jonas. Por uma lesão, temeu-se um apagão definitivo de um dos melhores jogadores da Liga na última década. Passou imenso tempo de fora e outro tanto com menor rendimento do que o habitual. O término da época trouxe de volta o Jonas que resolve jogos e liga ofensivamente o jogo como mais ninguém em Portugal. Qualidade técnica e de decisão de nível Mundial, mostra competência não só a criar, como a finalizar. Com ambos os pés ou de cabeça, faz a diferença em todos os espaços do campo. Previsivelmente continuará a ser determinante e candidato a figura do ano.

Raul Jimenez. Muito se fala da sua partida. Permanecendo em Portugal, e livre de paragens por lesão como as que foi sofrendo nas primeiras temporadas, poderá ultrapassar Mitroglou como parceiro do Brasileiro. Mais competência para atacar a profundidade (importante por ser diferente de Jonas), Raul é também um finalizador de excelência e demonstra muita disponibilidade para os momentos defensivos. Terminou a temporada passada num nível elevado, e parte como principal candidato ao lugar ao lado / frente de Jonas.

Mitroglou. Tal como Jimenez, especula-se sobre uma possível partida. O grego tem golos para dar. Exímio a finalizar de pé esquerdo ou nas alturas, surge sempre no espaço oportuno. Menos capaz defensivamente que Raul e menos móvel, traz menos variabilidade ofensiva, e menos ligações, que obrigam os extremos a enfrentar mais lances em que se vêem forçados a resolver no individual, para posteriormente servir o grego. Mas, quando o servem…

Arango. A sua presença no plantel dependerá do que demonstrar no estágio e eventualmente de possíveis saídas. Tem um perfil um pouco diferente dos habituais parceiros de Jonas. Menos de área, mais rápido e explosivo. Poderá seguir por empréstimo para outra realidade, se não impressionar na pré-época.

Seferovic. A chegada do avançado suiço deverá estar relacionado com uma possível transferência. Mais parecido com Raul do que com Mitroglou, pela capacidade que demonstra também para dar mobilidade e aparecer para ligar o jogo, oferecendo opções aos colegas. Não demonstra um histórico elevado de golos, pese embora nunca tenha jogado numa equipa que passe tanto tempo em organização ofensiva como a dos encarnados. E muito do seu sucesso passará pelo quanto irá conseguir impor-se na finalização. Porque para ligar ofensivamente, há quem faça melhor.

Sobre Rodrigo Castro 219 artigos
Rodrigo Castro, um dos fundadores do Lateral Esquerdo. Licenciado em Ed física e desporto, com especialização em treino de desportos colectivos, pôs graduação em reabilitação cardíaca e em marketing do desporto, em Portugal com percurso ligado ao ensino básico e secundario, treino de futsal, futebol e basquetebol, experiência como director técnico de uma Academia. Desde 2013 em Londres onde desempenhou as funções de personal trainer ligado à reabilitação e rendimento de atletas. Treinador UEFA A.

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