Benfica a usar até o corte da relva para activar movimentos. Seferovic, disponibilidade, qualidade e percepção.

O avançado suiço que logo nas primeiras aparições vestido de encarnado demonstrou categoria, a mostrar a cada jogo a sua qualidade. Técnica, mas também de movimentos e percepção do que se passa no jogo.

Novamente a transformar bolas difíceis em oportunidades. A conseguir utilizar o primeiro toque para iniciar desequilibrios ofensivos.

Disponibilidade e percepção do jogo, no momento em que compensando a lesão de André Almeida, baixa para ajudar defensivamente até espaços muito longe do seu habitat natural, e a forma como percebe atempadamente que era o momento de subir para matar em fora de jogo o possível segundo golo do Braga. Acredite que para quem não cresce e vive com o fora de jogo defensivo, percebê-lo atempadamente, exige concentração e capacidade para entender de forma rápida o que se passa no jogo.

O corte da relva não é apenas uma boa ajuda aos árbitros auxiliares para que tomem decisões. Serve também como indicador para se perceber se há mais ou menos possibilidades de a bola entrar em ruptura, e consequentemente também como forma de activar determinados movimentos. Benfica a circular pausadamente, chamando adversário a si, esperando o momento em que com linha defensiva do Braga mais alta, Pizzi recebe de frente para o jogo para activar movimento colectivo da sua organização ofensiva. O baixar do avançado para trazer adversário, ou pelo menos fixar-lhe o olhar, e ruptura de outro elemento no espaço que se tenta aclarar.

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

6 Comentários

  1. O que acham do André Almeida? Eu acho que ele sabe interpretar muito o bem o jogo e o que se passa ao seu redor. Tivesse ele maior capacidade técnica e fisica e poderia estar aqui um grande jogador…

    • Mas parece-me que evoluiu bastante no último ano, acho que cumpre perfeitamente o papel, mesmo num clube da dimensão do Benfica.

      Não lhe podem é pedir para ser um N. Semedo ou D. Alves os 90min. Parece-me que já o consegue fazer mais vezes, mas não são essas as suas caraterísticas.

  2. Eh pá a análise ao comportamento no lance do golo invalidado parece um bocado esticar coisa. Não me parece que ele “perceba” o que se está a passar, porque se o tivesse feito não teria havido propriamente espaço para a polémica.

  3. «Reparou tarde, ou em cima da hora, mas reparou»

    É por isso que acho que me parece manifestamente exagerado. Pode ser um caso de “antes tarde que nunca” mas neste caso o tarde revela que não está a perceber bem tudo o que se passa. Para todos os efeitos ele está isolado, não está a fazer contenção a ninguém, não está a compensar ninguém e se tem aberto a passada um segundo antes não havia espaço a polémicas (e digo eu a um golo mal invalidado).

    Isto tudo mesmo compreendendo que é de facto reforço e que é difícil chegar e em dois meses absorver tudo o que são comportamentos de um grupo bem estruturado e rotinado.

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