É inegável a influência dos treinadores nos jogos. Influência que todavia é sobretudo delineada ou notada, durante a semana, na forma como se prepara modelo de jogo, e estratégia para cada jogo específico.
Há porém que perceber que por melhor preparada que esteja uma equipa pelo seu mentor, a equipa será sempre falível porque são humanos que jogam o jogo. Ou o contrário. Por menor preparo que sofra, se tiver jogadores francamente melhores, as probabilidades para vencer continuam a ser altas.
Sobre os treinadores dos clubes grandes, tende sempre a opinião pública a tê-los como principais responsáveis quando o fracasso surge. E tantas vezes, o que separa o sucesso do fracasso não é a forma como o treinador prepara a sua equipa, mas as individualidades que tem ao seu dispor.
Na defesa, o Piccini, o Mathieu e o Coentrão são jogadores muito seguros, não têm excessos de emoção. Esta experiência dá tranquilidade à equipa e aos jogadores mais jovens.
Jorge Jesus
Como pode um treinador controlar factores mentais tão próprios de cada individualidade?
E as diferenças de um plantel de milhões para todos os outros. A perda de um elemento do onze inicial, é colmatada por outro que provavelmente seria o melhor jogador da equipa, se estivesse do outro lado
A equipa do Belenenses até quis pressionar essa zona (onde Augusto aparecia), mas os jogadores sentem que as oportunidades surgem a qualquer momento e sempre que são chamados dão resposta positiva.
Rui Vitória
“Se estivesse do outro lado”, Maldini.