[multilanguage_switcher]Equipa catalã à procura de uma nova dinâmica que a possa devolver ao topo depois do domínio intenso do Real Madrid, mas sem nunca abdicar do seu estilo.
Valverde a construir uma dinâmica que aproveite as suas individualidades. Muita pausa e conforto com bola, reduzir ao máximo as perdas para não entrar num jogo de correrias, e aproveitar Messi.
Parte de um 442 em organização defensiva, com Dembélé, a ser o elemento mais “sacrificado” em termos físicos. Porque sem bola integra linha média, e com bola, é responsável por se colocar como avançado, sobre o lado direito. Porque o propósito é passar pouco tempo em constantes trocas de posse, as acelerações que lhe são pedidas nas transições reduzem-se e resguardam-o.
Messi faz o inverso. Defende mais à frente com Suarez, e com bola, baixa para entre linhas para se associar com os médios, funcionando quase como um número dez, à frente do triângulo Sergio – Rakitic (direita) – Iniesta (esquerda). Corredores laterais para Alba e Semedo, que paulatinamente perde a timidez, e para além do constante tocar esperando o desposicionamento adversário, já progride quando há espaço. Incrível como não perde uma bola, mesmo competindo a um patamar bastante mais elevado do que o de outrora.
Reconstrução de identidade. Lentamente a melhorar coletivamente, com e sem bola. Mais juntos, mais curtos, mais coordenados. 4-4-2 assimétrico e mutante. Sem bola, ainda desalinhos, imprecisões no pressing, confusões abrindo alguns espaços perigosos. Mas maravilhas com Messi e Iniesta. Messi, em espaços tão curtos…”imarcável”.