Mas, apenas se não fizer parte da sua equipa. Tê-lo no adversário de ocasião, também não será necessariamente interessante, porém. É que se assim for, há o risco de a qualquer momento ter de engolir a opinião. O argentino tem laivos de génio, e pode desequilibrar o jogo num instante. Quem vê o jogo despreocupadamente, seguramente que passará um bom bocado com Gaitán. É ímpar a forma como trata a bola, e extraordinariamente belas as soluções que por vezes inventa.
Está, contudo, bastante longe de oferecer o rendimento que se exige numa equipa que pretenda sagrar-se campeã. A sua displicência com a bola nos pés, e a pouca disponibilidade para as tarefas defensivas são traços imperdoáveis no seu jogar. O número quase pornográfico de perdas que soma a cada jogo, e tantas em zonas e situações delicadas para a equipa, como que permite concluir que apostar em Nico é um acto de fé.
Ainda que tenha talento como ninguém, a sua presença no onze é absolutamente injustificada quando um jogador ainda que menos talentoso, e menos rápido, mas com um rendimento muito superior, fruto das suas capacidades cognitivas como Nolito fica de fora.
P.S. – “Nolito é um agitador. Bruno César é mais cerebral” Jorge Jesus. “Gaitán é um agitador. Nolito é mais cerebral” Lateral Esquerdo.
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