A Inglaterra ganhou pela primeira vez o seu jogo inaugural num Europeu, e logo frente a uma Croácia que se antecipava ser a segunda equipa mais forte deste grupo D. O grupo inglês tem muita qualidade individual, mostrou-se também muito disponível sem bola e impôs um ritmo louco nos minutos iniciais da partida que condicionaram qualquer investida croata com bola. No lado dos croatas, que pressionavam em 4-4-2, o lado estratégico nem sempre correu bem: a importância de Trippier na construção inglesa fez com que Modric (o segundo jogador mais adiantado na pressão ) estivesse sempre encarregue do “terceiro central inglês”, enquanto Kramaric estava encarregue de ser a sombra de Declan Rice. Estes posicionamentos e referências mais individuais obrigavam os médios centro croatas (Brozovic e Kovacic) a cair na pressão aos centrais ingleses (Stones e Mings), muitas vezes obrigados a percorrer grandes distâncias e a chegar algumas vezes tarde, dando espaço para os jogadores ingleses decidirem com critério.
O lance que decide a partida parte de um exemplo muito claro destas deficiências na pressão: distancias muito grandes, elementos focados nas referências individuais sem estarem ligados à equipa, e claro, a inteligência e qualidade inglesa a saber ler e interpretar estas situações, com Kalvin Phillips e Sterling em evidência, tal como o excelente movimento de Harry Kane. Fique então com o golo inglês em camera aberta:
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