Mbappé. A gazela que também abranda.

Há um prodígio a crescer no Mónaco.

Ainda longe de maior notoriedade porque na sombra da dupla Falcao – Germain, Kylian Mbappé não precisa de tocar  e decidir mais de quatro / cinco bolas para mostrar que é diferente. Enquanto observava a equipa de Leonardo Jardim na sua última partida para a Taça de França, foi impossível não notar na gazela de passada muito larga e rápida, mas que não fazia da velocidade o centro do seu jogar. Entende o momento para transitar em ataque rápido e acelera sempre com critério e na direcção da baliza adversária, mas também percebe o momento de fazer esperar pela equipa. A qualidade técnica com que logo na recepção tira vantagem de cada lance, mesmo que em espaços muito curtos, não é vulgar.

Se a velocidade e qualidade técnica com que recebe, conduz e passa são óptimos indicadores, é a qualidade das suas decisões, absolutamente invulgar, para quem se poderia unicamente centrar na vantagem que as suas capacidades condicionais lhe dão, que impressiona.

Mbappé é mais um desequilibrador com critério a surgir no futebol mundial.

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