Miguel Cardoso, a nova aposta do Rio Ave

Nuno Espírito Santo, Pedro Martins, Luís Castro. Com a excepção de Nuno Capucho, que não conseguiu elevar a equipa para o sucesso projectado pela sua administração, o Rio Ave tem acertado no perfil que procura para comandar as suas equipas. Técnicos com um pensamento aprofundado sobre o jogo, com larga experiência de vida no futebol. Repete, agora, o mesmo passo que arriscou em 2012/13, oferecendo a oportunidade a um treinador de se estrear na elite do futebol como técnico principal. Um sexto lugar e duas finais de Taças foi o resultado alcançado na altura.

Miguel Cardoso tem a sua experiência marcada pelo trabalho realizado como adjunto de Carlos Carvalhal, Jorge Costa, Domingos Paciência e Paulo Fonseca, com passagens por Braga, Sporting, Deportivo Corunha e Shakthar Donetsk. Já havia anunciado que, a sair da Ucrânia, o queria fazer no sentido de crescimento e encontra em Vila do Conde o contexto ideal para se afirmar.

Na sua apresentação, lembrou as referências com quem trabalhou nos escalões de formação do FC Porto, Costa Soares e Ilídio Vale, pretendendo-se como “agente participativo na rota de crescimento sustentável do Rio Ave, procurando ter uma equipa competitiva e que joga em todos os jogos para ganhar”. Pelo seu percurso, pelo respeito que o Rio Ave merece na sua procura de espaço na primeira metade da tabela da Liga Portuguesa e pelas novidades que sempre traz um técnico que teve oportunidade para elaborar a sua visão do jogo, está aqui uma das equipas a seguir com interesse no início da nova época.

Vídeos onde podemos ficar a conhecer um pouco mais das ideias de Miguel Cardoso:

 

Sobre Luís Cristóvão 103 artigos
Analista de Futebol. Autor do Podcast Linha Lateral. Comentador no Eurosport Portugal.

3 Comentários

  1. Há nos treinadores recentes do Rio Ave um aprofundar das relações históricas com o FCP, daí a contratação de Capucho. Mas tirando isso, parece haver também uma orientação bem clara da administração que seria bom que outros clubes mimetizassem. É que o Rio Ave sem grandes flutuações (Europa num ano, IIª Liga no outro) lá se vai sedimentando como um osso duro de roer e um candidato a boas figuras crónicas.

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