Verratti e Jorginho a assumir a batuta, a meter a Itália a jogar e a brincar com toda uma organização defensiva de Portugal, seja a pressionar ou apenas a fechar os espaços. Técnica, inteligência e uma velocidade estonteante a pensar-executar. Saiem da pressão, chamam a sí jogadores, pausam, aceleram e uma quantidade exurbitante de ligações com jogadores em zonas de criação. Todos os ataques passam pelos seus pés e as grandes oportunidades nasceram deles.
Grande primeira parte da Itália, a dominar o jogo e o adversário. Apesar disso, ainda que os jogadores da frente ataquem muitas vezes a profundidade com movimentos contrários de apoio/ruptura (principalmente Immobile, Insigne e Barella), a linha defensiva de Portugal está muito baixa, retirando espaço nas suas costas e a controlar bem essas rupturas. Fazia sentido forçar também mais o corredor lateral, principalmente no lado de Mário Rui.
Portugal não consegue jogar. Está muito baixo a defender e quando recupera não consegue ter o critério suficiente para perceber onde tem de entrar o primeiro e o segundo passe. Muitas bolas esticadas para ninguém, pois também André está muito baixo. Ainda assim, muito bem a conceder pouco espaço entre linhas para a Itália jogar (e tanto que eles procuram esse espaço) e os dois centrais a controlarem bem os movimento contrários dos jogadores da frente.
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