Anos mais tarde, algumas declarações, porventura infelizes, mas quem sabe, feitas exclusivamente com intuito de conquistar o coração dos adeptos do seu clube da altura, tornam-o “persona non grata”, ao ponto de serem mandados retirar todos os posters de Simão afixados na academia (onde por lá, continuam afixadas todas as outras pérolas, inclusivé Quaresma).
Indiferente a tudo isso, Simão continua hoje a demonstrar a cada minuto que pisa um relvado, que continua a ser realmente diferente de muitos outros … para melhor!
Aproveita os conhecimentos que foi adquirindo na sua formação como ninguém, compreendende o jogo como poucos. É, claramente, um dos mais fortes jogadores a nível mundial, em termos tácticos e ao nível das tomadas de decisão. Quando não desiquilibra, Simão equilibra. A forma como cumpre todos os princípios do jogo (ofensivos e defensivos) torna-o o tipo de jogador predilecto para qualquer treinador (e se ele tem crescido sempre, sendo o “favorito”, por alguma razão será).
O talento, a velocidade e a força (q.b.) complementam-o, fazem dele um craque, mas, é na compreensão e na disponibilidade com que se entrega ao jogo, que ele se destaca de tantos outros (como por exemplo, de Quaresma).
P.S. – Aqui está o texto que pediste, Morgado!
Compreendo o que dizes, mas não foi sempre assim.
O Mourinho chegou a apontar falhas enormes a este jogador em termos tácticos, qd trabalaharm juntos em Barcelona. Mas a verdade é que a disponibilidade e abertura demosntrada por Simão, permitiram-lhe uma excelente evolução.
Um abraço
Não conhecia esta faceta de menino bem educado deste jogador. Acho que o Sporting fez muito bem em ter mandado retirar os posters dele. E quem não se lembra da birra que fez quando não lhe deram a braçadeira de capitão?
PB há.de concordar comigo que embora Simão seja mais jogador, como extremo Quaresma é bem melhor.
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O Simão é um jogador completíssimo e de indubitável qualidade e utilidade. Porém, não gostaria de ter dois “Simões” na minha equipa; seria uma dupla de extremos tacticamente demasiado cumpridora. E eu gosto de extremos irreverentes, talentosos e criativos, como Quaresma, Nani ou Reyes. Simão tem muitas qualidades (nomeadamente a inteligência de jogo), mas falta-lhe aquele traço de magia e imprevisibilidade que fazem os grandes mágicos.
Resumindo, gostava de ter Simão na minha equipa titular, mas o outro extremo teria de ser obrigatoriamente um fantasista.
Bom texto mais uma vez. Cumprimentos.