MAIS
Jorge Jesus e Pablo Aimar
Com pouco mais de uma semana de preparação, já cumpriu uma promessa. O seu SL Benfica jogou mais do dobro, que o da época anterior. A primeira parte foi bastante boa. Futebol apoiado e curto. Muita posse e rápida circulação de bola. Futebol a dois, três toques, e nem Di Maria destoou.
Pablo Aimar, com Jorge Jesus, será, provavelmente, o melhor reforço encarnado. No jogo de Sion, várias foram as vezes, em que, recebendo a bola fora das zonas de pressão, tendo tempo e espaço, para enquadrar com a baliza adversária, iniciou combinações ofensivas muito interessantes. Os seus cinquenta e sete minutos em campo, foram o suficiente, para se perceber que manter Quique Flores teria sido um erro, só comparável com a contratação de Artur Jorge, na década de noventa.
MENOS
Eficácia do ataque leonino
Quando Liedson não marca… Vários foram os jogos, na época transacta, em que tal se verificou. Independentemente da capacidade para criar ou não, lances de finalização, o Sporting parece sempre, demasiado dependente da capacidade finalizadora do Levezinho. Liedson, é quem, por norma, traduz, a superioridade em golos. Quando não o faz, os jogos do Sporting, terminam, demasiadas vezes, a zero.
MAIS OU MENOS
Yebda
Jogo bastante bom do francês. Fantástico em termos posicionais, garantindo sempre as coberturas (ofensivas e defensivas) aos colegas de equipa. Fisicamente muito forte e culto tacticamente, será dele a posição 6 no sistema táctico de Jorge Jesus. Isto se, não cometer deslizes individuais, como o que o ligam ao primeiro golo do Sion.
O deslise individual do Yebda acontece quando já está tudo a passo para além de, sem tirar a responsabilidade deste, o Quim também ter alguma responsabilidade no lance. Um passe para a entrada da área quando aquilo estava cheio de jogadores adversários?!
Não que seja fundamental num "6" moderno, a pouca velocidade e a timidez a que faz aos lances por parte de Yebda às vezes comprometem a sua performance. Serão aspectos a melhorar neste jogador que tacticamente, tal como PB referiu, conhece muito bem o jogo e os seus momentos.
Aimar nem parece o mesmo da época passada e todo o processo ofensivo da equipa respira muito melhor, fazendo-nos voltar ao Benfica que joga bom futebol. Nesse aspecto tiro o meu chapéu a Jesus.
Confesso que tens razão…. mas não deixo de lamentar a perda desse senhor…. 🙂
Eheheeheh as mulheres e a bola!