Liedson e Plantel do SL Benfica
A referência a Liedson é óbvia. A época não lhe tem corrido nada bem. Ao nível da do Sporting, portanto. Quando a equipa sobe, Liedson aparece. Se houver qualidade e facilidade em chegar com frequência, a zonas de finalização, o Levesinho na grande área é temível. Quatro golos num só jogo. É o regresso do Sporting?
Não há como negar. O SL Benfica tem um plantel de sonho. Privado de três (Aimar, Javi e Ramires) centrocampistas titulares (num meio campo de quatro), poder-se-ia supor que estariam reunidas condições para que o SL Benfica tropeçasse. Além de que, o Paços de Ferreira, que até já havia jogado com FC Porto e Sporting, não somara uma única derrota no ano de 2010 na Liga. Puro engano. Com Carlos Martins na melhor exibição de águia ao peito, Rúben Amorim com (mais) um jogo sublime e Airton na posição de trinco, o SL Benfica rubricou uma exibição assombrosa. Três golos e oportunidades em catadupa. Quase sempre desperdiçadas. Com tantas e tantas boas exibições, fica difícil eleger as melhores. A da noite de Domingo entra no vasto lote de jogos muito bem conseguidos no Estádio da Luz. Se conhece equipa com futebol mais encantador neste planeta, avise-nos. Gostaríamos de o ver.
MENOS
Plantel do FC Porto
Se o onze inicial já é do mais fraco que há na memória recente, quando se abdicam de alguns jogadores determinantes, não se pode esperar muito do FC Porto. Mais uma exibição horrível. Em termos ofensivos é o mesmo de sempre. Uma tremenda falta de creatividade e talento. Porém, sem Fucile e com Maicon e Miguel Lopes, a equipa torna-se uma lástima, até no momento defensivo. O terceiro lugar será o melhor que este plantel poderá almejar na presente época.
MAIS OU MENOS
Airton
Impressionou o brasileiro. Futebol muito simples nas saídas de bola, muita qualidade a proteger a sua posse, boa capacidade atlética e maturidade. Airton parece ser uma enorme promessa. Fica, contudo, ligado ao golo do Paços de Ferreira. Não respeitou a linha defensiva formada por Maxi e Luisão. Ao não ser rigoroso, posicionando-se um metro à frente da dita linha, permitiu que a bola entrasse no espaço onde deveria estar colocado (com Javi em campo, jamais teria dado golo). Precisamente onde William apareceu a finalizar. Promete muito, no entanto.
Pare a imagem no segundo 34 e confira.
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