“Klinsmann chegou ao Bayern como um herói depois do brilhante Mundial de 2006 que a Alemanha fez. Treinávamos quase em exclusivo a componente física, era raro abordar questões tácticas”;
“Tivemos jogadores que se reuniam para discutir, antes dos jogos, como iríamos jogar. Seis ou oito semanas após o início do campeonato, todos os jogadores já sabiam que Klinsmann não ia ficar no clube. No resto da temporada os objectivos eram apenas limitar os danos”;
“Louis van Gaal teve o mérito de ter implementado uma filosofia de jogo que foi extremamente bem-sucedida na primeira temporada. Por outro lado, na segunda temporada ele recusou-se a melhorar os aspectos menos bons no sistema de jogo” Philip Lahm, na sua autobiografia.
Deve ser algo de terrível para um jogador inteligente, particularmente na compreensão que tem do jogo, ter de lidar com treinadores incapazes de abordar a vertente táctica do jogo, ou de mudar um milimetro que seja as suas ideias iniciais, mesmo quando todos percebem que o caminho escolhido não os conduzirá ao sucesso. Talvez um dia, tenhamos biografias suficientemente interessantes de jogadores que tenham passado ou pela Liga, ou pelas selecções nacionais, que nos revelem a percepção que foram tendo das atrocidades a que por vezes foram/são sujeitos.
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