
Os dados chegam e é cada vez mais difícil perceber a opção de Jesus.
Por um lado, por ter apenas dois jogadores em três espaços (o do trinco, o do interior direito e o de interior esquerdo) obriga Witsel e Javi a fazerem em conjunto 23 kms. Para além do risco que sempre é falharem as permutas. Risco esse que, relembra-se, foi aqui previsto e que viria precisamente a dar origem ao golo do United. Por outro, a única perspectiva que poderia trazer alguma vantagem ao Benfica, o jogar com apenas dois médios centro, em três espaços, seria unicamente ter a possibilidade de ser uma equipa mais acutilante em termos ofensivos, pela presença de mais jogadores em espaços potencialmente mais ofensivos. Depois, coloca-se num espaço praticamente irrelevante em termos defensivos, mas que poderia ser importante do ponto de vista ofensivo, um jogador que não chega à frente.
Reafirmando, Amorim jogou a ala/médio/extremo direito (pode optar pela que preferir. Mas, não a interior. Quem o afirmar, está errado. Rúben jogou precisamente no mesmo espaço de Gaitán após a entrada de Nolito) E se não chegou mais à frente, foi porque tal, fruto das suas características nunca se proporcionou.
P.S.- A ideia de ter Amorim no onze inicial é óptima. Porém, apenas se fosse para jogar num sistema táctico igual ao do FC Porto, com a dinâmica defensiva dos três médios centro exemplificada aqui.
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