A figura. Sneijder. Ausente da bola na primeira parte, mudando de espaço tornou-se uma referência para receber logo mais próximo do seu meio campo defensivo. Teve uma segunda parte notável. A conduzir sempre de fora para dentro, os seus passes encontraram por várias vezes os seus colegas avançados em excelente posição. Fantástica a forma como quando gesticulando indica o caminho. Menos egoísta que Robben foi sempre quem colocou em causa a vitória da Dinamarca.
Algumas notas:
– Mau domínio do espaço à frente dos centrais por parte da Dinamarca. Contudo, a Holanda pareceu sempre formatada para jogar apenas pelos corredores laterais. Robben terminou demasiados ataques com remates à baliza, Van Persie não se mostra entre linhas;
– A saída de bola da Dinamarca sempre com demasiados jogadores à frente da linha da bola. Possíveis perdas apanham sempre a equipa descompensada. Os laterais estão bem abertos e os extremos colados aos laterais adversários;
– Huntelaar. Poucos minutos em campo, mas suficientes para oferecer mais alternativas ao jogo holandês. Sabe aparecer nas costas, mas também sabe pedir no pé.
– Forte defensivamente a Dinamarca no controlo dos corredores laterais. Levar o jogo para esse espaço, sempre com intenção de invadir o corredor central, aproveitando apoios frontais do avançado, procurando em seguida aproveitar as entradas dos extremos seria uma estratégia interessante e com boas possibilidades de êxito.
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