A figura. Schweinsteiger. Muito inteligente ora a explorar os espaços, ora a ficar em cobertura quando Khedira saía. Qualidade de passe e decisão quando lhe cabia a si aparecer em espaços mais adiantados. São de qualidade os dois passes para golo. Responsável e determinado, foi preponderante.
Notas sobre a Holanda.
– É uma equipa muito pouco responsável no processo defensivo. Particularmente quando o avançar do relógio coincide com um resultado negativo.
– Difícil prever se entrará com ou sem os dois avançados em simultâneo, e se com ou sem Van der Vaart. O centrocampista sabe jogar, e oferece muito mais qualidade para sair a jogar que Van Bommel, mas o seu comportamento nos momentos defensivos foi extremamente estranho e a equipa terminou ainda mais “partida”.
– Prevê-se importantíssimo o trabalho do meio campo português. Os extremos holandeses trazem sempre para dentro e será determinante ter um médio na mesma linha do lateral para impedir a progressão. Importante também que os centrais percebam que devem baixar mais a linha defensiva quando Sneijder traz a bola para dentro, porque é certo que Van Persie procurará a profundidade. O trabalho do seis será decisivo à frente da linha defensiva, particularmente se os centrais baixarem e tê-lo preso a uma qualquer referência individual retirá-lo-à do centro do jogo. Quando Robben traz para dentro Sneijder mostra-se sempre. E nunca se sabe se não é ao terceiro jogo que a bola vai entrar nos apoios de Sneijder.
– Aclaramento de espaços é uma das chaves para fazer golos a esta Holanda. Relembre que com tal trabalho Hummels chegou á grande área adversária em condução sem ter que driblar um único adversário.
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