Mudou posicionalmente na segunda parte a selecção portuguesa. Maior profundidade dos laterais, extremos a receberem dentro e procura pelos espaços centrais à frente da linha defensiva checa. Para se poder explorar a profundidade nas costas adversárias, é preciso caminhar-se no ou para o corredor central. Os extremos checos defendiam individualmente os laterais portugueses e com as subidas destes, foram retirados do jogo. Cada recuperação checa apenas encontrava Baros mais adiantado. Sem qualidade para sair a jogar, foram engolidos, numa segunda parte de sentido único.
A figura. João Moutinho. Não tanto pelo excelente cruzamento para golo, mas pelas decisões dos seus passes. Sempre a procurar os apoios no corredor central, explorava o lateral quando não havia mais espaço para entrar pelo meio. Ao contrário dos primeiros jogos, a bola segue sempre para quem deve seguir e quando deve seguir. A equipa parece ter-se libertado de jogar com Ronaldo, e com isso todos beneficiam. Especialmente Ronaldo que recebe a bola em melhores condições e mais próximo da baliza adversária.
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