
O nosso estimado Valter Correia não é apenas um critico dos temas do blog. Deu-nos também o prazer de sabermos ser um blog “único”, ainda que “porque mais ninguém se aplica”. Isto segundo o estimado Valter.
Ai aplica, aplica, Valter. E muito. Sabes quem? Tu, Valter! Queres ver?
Como preparar a época desportiva. Aqui.
“Ao analisar estas equipas, encontramos imediatamente um ponto comum a todas elas: tentam explorar o nosso meio-campo defensivo ( a equipa B tem uma jogada a criar situações a partir do nosso meio-campo defensivo; a equipa C contra-ataca; a equipa D tenta criar vantagem numérica). Concluímos imediatamente que precisamos marcar o nosso meio campo defensivo com eficácia.”
Não! Isso dos adversários quererem entrar no nosso meio campo defensivo é um mito. Eles só lá vão para nos enganar. Deixa isso. Mas precisamos mesmo de marcar o nosso meio campo defensivo com eficácia. Trouxeste a cal, Valter?
“Todas as equipas vão tentar atacar pelo nosso lado esquerdo, logo, precisamos de usar um bom posicionamento que possamos recuperar as bolas por toda a zona defensiva, principalmente no nosso lado esquerdo.“
Grande ideia, Valter! Um bom posicionamento em toda a zona defensiva é capaz de ser porreiro. Principalmente no nosso lado esquerdo então é genial. Porque eles vão tentar atacar por esse lado, não é?
“a equipa B deixa cinco jogadores com mentalidade defensiva”
Ah sacanas! Mas, quais é que têm essa mentalidade defensiva? Imagina que são os avançados, e os defesas têm mentalidade avançada! Enganávamos os gajos com uma pinta… Mas os gajos são lixados! Não acredito nisso…cá para mim são os defesas que andam com essa mentalidade…
“A equipa C pratica marcação com direção horizontal, e será por isso relativamente fácil transportar a bola durante alguns metros, pois tentará contra-atacar e joga com as linhas posicionais algo recuadas.“
Espera, espera. O que é isso da marcação horizontal? Bem não interessa, se é fácil transportar a bola alguns metros… mas espera quantos metros ao certo, para eu avisar os meus jogadores? Espera lá, pois tentará contra-atacar, como? Agora perdi-me. Ajuda-me lá…
“No nosso modelo de jogo idealizado, podemos aproveitar a ideia de construir uma organização defensiva forte e oferecer alguma liberdade criativa aos jogadores mais adiantados”
Epa, isso é genial! Eu estava a pensar construir uma organização defensiva fraca e oferecer alguma liberdade criativa aos jogadores mais adiantados, mas assim vou antes construir uma organização defensiva forte! Obrigado, Valter!
Hein?! Espera. Como é? Não podemos permitir o quê? O meio campo ofensivo com amplitude mal povado? Ah, claro! Nem sei como demorei a lá chegar!
“Criar um modelo de jogo que possa anular os vários pontos fortes e servir-se dos vários pontos fracos, se possível, de todos os oponentes”
Isto é genial, Valter! Eu ia criar um modelo de jogo para anular os pontos fracos deles e servir-me dos seus pontos fortes, mas sendo assim vou reconsiderar…
“Permitir sempre que o modelo de jogo possa ser modificado durante uma partida ou de uma partida para a outra. Isso chama-se criar um modelo de jogo dinâmico”
Hein!?! Permitir que o modelo de jogo possa ser modificado chama-se o quê?! Modelo de jogo dinâmico? E se o modelo de jogo não for modificado, Valter? É o modelo de jogo estático? Hmm já percebi. Quem critica o Barcelona por não ter um modelo alternativo no fundo está a dizer que o modelo de jogo dos catalães não é dinâmico. Faz sentido…
O texto foi escolhido ao acaso, mas é certo que qualquer outro poderia ser aqui abordado, porque o potencial cómico do site daria para escrever cinco livros. Apesar de ainda haver muito para ler, não será fácil encontrar pérolas superiores às que garantem que a condução é uma forma mais segura de progredir no campo que o passe, uma vez que a bola vai nos pés, ou a que garante que a forma correcta de conduzir a bola é com a parte interna. WOW. Mas alguém consegue conduzir a bola com a parte interna sem ser o Charlot?!
E finalizamos com um pensamento (escrito) que por certo vos ajudará a criar a vossa própria concepção do jogo:
“Geralmente, e não é um conceito errado, o campo é dividido em duas zonas fundamentais: meio-campo da própria equipa e meio-campo do adversário, (…)”
E finalizamos com um pensamento (escrito) que por certo vos ajudará a criar a vossa própria concepção do jogo:
“Geralmente, e não é um conceito errado, o campo é dividido em duas zonas fundamentais: meio-campo da própria equipa e meio-campo do adversário, (…)”
Vá, Valter, não te zangues. Este post não fala do Messi, do Melgarejo nem do Coentrão…
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