
Os primeiros noventa minutos, separados por dois jogos deixaram desde logo perceber o toque de bola, a criatividade. A classe. À caixa de comentários chegou a comparação com João Vieira Pinto. E fez todo o sentido. Ainda mais depois do jogo de ontem, onde jogou precisamente no espaço que o enorme talento português jogava. Como segundo avançado. Aquela forma de receber, conduzir sempre de cabeça levantada, a forma de entregar, progredir e driblar, não engana. Markovic terá do futebol o que dele quiser ter.
Um dos poucos preconceitos que por aqui se têm em relação aos jogadores passa um pouco pela idade. Enquanto que outros desvalorizam os atletas mais velhos, por cá assumimos um certo receio naquilo que poderão dar em termos de regularidade os mais novos. E essa é a única razão pela qual se modera o optimismo perante as evidentes qualidades do sérvio de quem menos esperávamos e mais nos vai conquistando.
Depois dos elogios da véspera, nossos e na caixa de comentários, Markovic em quatro, cinco lances (a forma como isola Sulejmani é um hino ao futebol) a não deixar desapontado quem percebeu logo o potencial que ali está.
Djuricic que se cuide.
Ao contrário de João Vieira Pinto, o sérvio não irá, seguramente, envelhecer por cá.
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