
A perfeição em organização defensiva há-de ser algo muito próximo ao que Jesus construiu no Benfica. Linhas próximas, baixas e excelentes trocas posicionais. Espaços sempre controlados e o obrigar do adversário a jogar sempre por fora.
O que era o Benfica antes e o que é com Jesus. 41 vitórias em 51 jogos na presente época não nos dizem que o treinador do Benfica é super competente. É antes por ser competente que a percentagem de vitórias do Benfica cresceu aproximadamente 20% comparativamente com todos os treinadores que o antecederam nas últimas décadas.
A maior qualidade do Benfica, independentemente de algumas mais valias é e sempre foi desde que Jorge Jesus pegou no leme, táctica e colectiva. É o seu modelo de jogo que potencia ao máximo as qualidades dos seus jogadores. A forma como os onze se movimentam em “uníssono” é um trabalho bem visível e que não é passível de ser encontrado em mais de uma ou duas dezenas de equipas no Mundo. Pena ter chegado tarde a um clube grande. Merecia ter um projecto internacional virado para uma conquista europeia de grande nomeada. Ainda que ter retirado o Benfica da letargia que viveu durante décadas não seja algo sem importância.
P.S. – Se continua a apurar-se para tantas finais arrisca-se a que continuem a apelidá-lo de mau treinador.
P.S. II – Fraquíssima a segunda parte do FC Porto. A perda de James tem sido irreparável. Ele que jogando como 10 no modelo de Vitor Pereira desmontava jogos e sistemas.
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