
As estatísticas desenquadradas explicam pouco ou nada. Nem sempre um passe que chega ao destino é um bom passe, e nem sempre um passe que não chega transporta uma má ideia. As recuperações também podem ser bastante falaciosas. Pura e simplesmente mais recuperações de determinado jogador ou em determinado momento podem ser associadas a uma maior presença naquele espaço do adversário com bola comparativamente com outros momentos. Ou até a uma possível desorganização prejudicial à equipa mas que naquele curto momento concreto até foi benéfica.
Ainda assim quando o desnível é tão evidente leva-nos a querer saber mais. Não terei tempo para analisar pormenorizadamente os jogos de Portugal. Mas sem dúvida que a estatística apresentada em baixo faria que os jogos merecessem a tal análise, para se aferir se definitivamente a percepção avançada ainda antes da prova de que William Carvalho deveria obrigatoriamente comer os minutos todos deste Mundial continuaria a fazer sentido. Ainda que a resposta seja mais do que óbvia e clara, talvez não se esperasse uma influência positiva tão grande comparativamente sobre o concorrente directo. Uma opção verdadeiramente lamentável de Paulo Bento.
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