
A diferença entre os bons e os melhores estará sempre nisto. Sabendo-se que as qualidades técnicas e físicas de Sálvio são de top, é uma pena que o cérebro não o acompanhe na devida proporção. Assim, será sempre um bom jogador, quando poderia figurar na mesma galeria dos melhores. A diferença tem um nome: tomada de decisão. Procura incessante do corredor lateral, procura constante de inferioridades numéricas, vertigem e precipitação. Busca pela notoriedade.
Os melhores, serviam-no numa bandeja para Gaitan. Sálvio é isto. Os melhores, ainda que seja a notoriedade a estar em causa, e sobretudo quando o resultado ainda está por fazer, oferecem as luzes aos colegas. Os bons tentam aparecer na ribalta. Os melhores dão o golo, os bons tentam fazer golo. Depois de um lance fantástico, Gaitan merecia aparecer a finalizar, Gaitan merecia que o lance tivesse tido outro final.
Sálvio será sempre um jogador a ter em conta, e conseguirá sempre em campeonatos como o português ser rei. Mas, compensará o seu rendimento as centenas de vezes por jogo em que compromete a equipa?! Fica a questão.
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