
É difícil recordar um jogo do Sporting em que os adversários não tenham a possibilidade de finalizar na oportunidade mais clara de todas. Contra 0.
Ainda em Setembro foi escrito aqui:
“A profundidade controla-se tendo em conta alguns princípios simples.
Pressão sobre o portador. Mais subida se há, mais baixa se não há.
Distância para a bola. Que será sempre bem mais longa se não houver pressão sobre o portador, para que o passe nas costas para passar entre a última linha tenha de ir com força suficiente para chegar ao guarda redes ou ir para fora.
“Eu acho o Jesus fantástico na forma como comanda a defesa, mas digo-lhe já, a maneira como ele trabalha é difícil de seguir. Não é mesmo para toda a gente. Ele exige muito com a história da bola coberta bola descoberta: se o adversário que tem a bola está com alguém por perto, a equipa não se mexe, se o adversário que tem a bola está sem ninguém por perto, a equipa tem de recuar” Quim
É certo que os centrais do Sporting fazem lembrar o filme “Dumb and dumber”, mas não é menos certo que nos “pormaiores” há pouquissimos treinadores no futebol mundial ao nível do treinador do SL Benfica. E Marco Silva não é um deles.
P.S. – E em praticamente todos os jogos da presente época Patrício vai resolvendo no 1×0. Também um dos melhores a nível mundial nessa pequena situação de jogo.”
Várias semanas depois, as situações sucedem-se, jogo após jogo.
Os centrais do Sporting não têm a minima noção do que é um bom posicionamento, e não estão a mostrar melhorias com o tempo.
O golo do Paços em Alvalade e o comportamento da última linha. Completamente oposto ao que deve ser adoptado. Se num primeiro momento sobe em função do baixar no terreno do adversário, é inconcebível que mantenha o mesmo comportamento quando o adversário começa a “comer” metros no campo em posse. O critério para subir ou descer é inexistente e por muito que a equipa ofensivamente melhor, Marco Silva não está a conseguir trabalhar a última linha para que esta não acabe por trair toda a equipa jogo após jogo.
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