Ainda na senda das declarações de Zidane “Via as coisas antes dos outros”. E de alguns comentários ao longo dos anos que vão sempre surgindo pelo blog “é preciso fazer um teste de q.i. para jogar futebol” um dos episódios que me fez acreditar ainda mais no que vem sido defendido no blog desde os primórdios.
No início da presente época uma das grandes promessas do futebol nacional, e porventura mundial ainda que seja um menino nascido apenas em 2000, enquanto aguardava uma possível transferência para Inglaterra realizou alguns treinos lá no clube. Já conhecia o menino desde os tempos dos seus treinos no Estádio Universitário de Lisboa e já tinha tido notícias do rumo que estava a tomar a sua vida desportiva, depois da reportagem realizada na Sportv sobre si próprio. Todavia, quando o seu encarregado me solicitou uma equipa para treinar, enquanto olhava para o pequeníssimo (fisicamente) talento, não conseguia imaginá-lo com outros, já homens, com mais dois anos de idade. Foi o seu encarregado a sugeri-lo. “A que dias treinam os Juvenis A?” (miúdos de 1998, que já são autênticos homens).
Observar aquela “fisicamente” criança no meio de “animaizinhos” praticamente homens foi uma experiência maravilhosa. Nunca presencialmente tinha assitido a prova tão grande de que o racíciocinio e a velocidade a que se expressa é realmente o que mais importa no futebol. Ali no meio dos graúdos, o miúdo via tudo antes do tempo. Não perdia uma bola. Antecipava tudo. O Alfredo não tem tido sucesso na escola e possívelmente não terá uma nota elevada nos testes de q.i.. Todavia, naquilo que é específico do jogo de futebol, não haverão mentes muito mais brilhantes e rápidas que a do pequenino talento.
Deixe uma resposta