
No jornal Abola, hoje
“Substituído ao intervalo nos dois últimos jogos do Chelsea, Andre Schurrle continua a merecer total confiança de José Mourinho.
«Se estou preocupado com o momento de forma dele? Não, não estou», esclareceu o treinador português, desdramatizando a saída do alemão ao intervalo nos jogos com o Southampton e o Watford.
«Por vezes faço coisas de que os jogadores não gostam, faz parte do meu trabalho. Esqueço o individual e penso no que é melhor para a equipa», justificou Mourinho.”
Tantas e tantas vezes.
Todos os jogadores querem ser titulares e jogar o jogo todo. Quando são normalmente suplentes e finalmente têm aquela oportunidade de jogar, ficam numa azia enorme quando voltam a sair da equipa. Seja ao intervalo como foi o Schurrle, seja aos 60 minutos, ou no jogo seguinte. O jogador acha sempre que deve jogar (Ou quase sempre, mas não é fácil encontrar esses oásis)
O que os jogadores têm imensa dificuldade em perceber, é que não jogam.. porque os outros são melhores, ou porque cumprem melhor o que é pedido para aquele jogo, porque o TODO (sim, aquela história de ser mais do que a soma das partes) é melhor com outros jogadores do que com ele.
Na cabeça de qualquer treinador, de qualquer nível competitivo, e de qualquer escalão, está presente a ideia de que o ideal seria todos terem oportunidades de jogar, todos andarem contentes e super motivados porque a qualquer momento podem estar “lá dentro”.
Mas quanto mais nos aproximamos do TOP, menos vezes isso acontece. Os melhores vão sempre jogar mais, aqueles que fazem a diferença estão mais tempo e mais vezes em campo.
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