
Escrevia-se por aqui, no dia 9 de Outubro de 2014, experiência. Portugal esmagou a selecção Alemã com mérito, conseguindo de forma contundente a presença expectável na final do torneio. Tendo em conta o contexto, Portugal mostra-se um nível acima de todos os outros, fazendo lembrar a selecção espanhola de Thiago e Isco que também trucidou. Significa isso que o talento pode ser comparado? Não. Temos talento. Mais do que em gerações anteriores. Rui Jorge gosta de jogadores talentosos e aposta neles. Porém, não é de um nível tão alto que nos possa fazer sonhar com uma selecção A bem mais forte nos próximos anos. Onde Portugal ganhou foi nos minutos somados (ferramenta fundamental para o desenvolvimento dos jovens valores) em contextos de grande exigência por parte dos constituintes desta geração. Portugal tem William, Bernardo, e João Mário, todos no mesmo onze. Tendo em conta o contexto, pode dizer-se que beneficiamos de uma batota.
Alguém pode imaginar o nível a que Max Meier se apresentará ao atingir a idade actual de William Carvalho? Alguém percebe o porquê de Draxler ou Goetze terem ficado em casa? Portugal está forte nesta competição, de facto. Mas só o está porque não se pensa mais nas individualidades do que em outra coisa qualquer. E nestes escalões de formação o prioritário deverá sempre ser o individual.
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