Liderar – Quem escolher para subir?

Um pormaior que mostrou fazer a diferença naqueles que são vistos como gigantes da formação e promoção de jovens jogadores à equipa principal (Ajax e Barcelona) tem a ver com as escolhas de quem sobe e quando sobe. 
O quando, tem a ver com 2 factores; Necessidade da equipa principal ou mérito do jogador.
Uma lesão ou um castigo de um jogador da equipa A, ou o jogador estar a revelar capacidade para jogar num patamar superior, sendo capaz de lutar pela titularidade com o colega que já está no topo da pirâmide desse clube.
O quem, normalmente não cria grandes duvidas. Normalmente cada equipa tem 1 jogador que joga regularmente numa posição, e um que também la pode jogar, logo, se o GR da equipa principal está castigado, e o 2o está lesionado… avança o GR titular da segunda equipa.
Ainda ontem, o GR do Milan tinha 16 anos. Normal haver ansiedade e erros e tudo e mais alguma coisa. Mas imaginem como se iria sentir o jovem que fez um bom jogo com o Nápoles, se em vez dele… tivesse ido o médio centro suplente da segunda equipa assumir como guarda redes.
Parece incrível não é? Um médio centro suplente assumir na equipa acima como guarda redes parece algo de um filme muito estranho.
Então e se for o avançado suplente da equipa b a assumir a lateral direito da equipa principal? já parece algo mais normal?
Mesmo acreditando que o ensino do jogo torna qualquer (bom) jogador capaz de jogar em qualquer posição e em qualquer modelo de jogo… será que alguém que passa regularmente pelas vivências e exigências da posição não está mais bem preparado para uma exigência superior, do que alguém que joga numa posição completamente diferente?
O que será que isto diz a um jogador, internacional pelo seu pais naquela posição?
O que é que isto quer dizer ao grupo de jogadores da equipa A e da equipa B?
Sobre Paolo Maldini 3828 artigos
Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

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