
Prevê-se um Hamburg de linhas baixas. Defensivamente conseguem juntar sectores e encurtar espaços também intra-sectoriais. Todavia, a forma como controlam a profundidade, sem utilizar o guarda redes, baixando em demasia acaba por impedir a equipa alemã de conseguir sair em transição ofensiva. E é sempre complicado a que apenas se propõe defender ser feliz ao longo de todo um jogo.
Uma equipa com menos qualidade individual que o expectável para os seus pergaminhos tem tido no avançado Lasogga o seu jogador de maior rendimento. Muito curto ofensivamente o colectivo do Hamburgo, ainda assim.
O Dortmund de Tuchel é hoje uma das equipas mais encantadoras da Europa, a fazer lembrar o Barcelona de Guardiola. A primazia pela tomada de decisão, um meio campo cheio de criatividade e qualidade técnica em detrimento do físico. O muito jogo entre linhas adversárias e a pressão asfixiante na transição defensiva que lhe garante a bola o jogo todo.
Gundogan, o médio centro direito é na actualidade um dos jogadores europeus de maior rendimento e faz a equipa jogar. Mkhitaryan progride e define a grande velocidade e liga com enorme qualidade com Kagawa, o médio mais ofensivo, de volta ao seu rendimento habitual. O carrossel ofensivo de Tuchel não deixa ninguém indiferente e vai dizimando quem se lhe atravessa no caminho.
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