
Ainda são demasiados os que avaliam o trabalho do treinador pelo seu gosto pessoal perante os onzes que apresenta, as substituições que faz ou o sistema táctico com que joga.
Ser bom ou mau treinador não tem absolutamente nada que ver com isto. Acredite. Ser treinador não tem nada a ver com o que qualquer bêbado num café conseguiria fazer.
O Sporting chegou hoje a vários golos, demonstrando qual é de facto o trabalho do treinador.
Com bola, definir posicionamentos e movimentações que garantam enormes possibilidades de sucesso. O portador para ter maiores possibilidades de sucesso precisa de várias linhas de passe. À esquerda, à direita e em apoio frontal. Assim, a sua decisão fica facilitada e o seu jogo mais imprevisível.
A bola vai passando de pé para pé, e a equipa move-se, movimenta-se. Sempre de forma pensada. Sempre de forma assertiva. É fácil ter bola em equipas que multiplicam as linhas de passe. É mais fácil dar seguimento às jogadas. É mais fácil brilhar e fazer bem.
As imagens marcam o início do primeiro golo do Sporting. Mas em todos, e em todo o jogar, há opções. Há proximidade ao portador. Há futebol.
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