Vai ganhando forma o Liverpool de Klopp.
Partindo num 433 na forma como defende, com Firmino entre centrais, Lallana como extremo direito e Coutinho como extremo esquerdo, mas pressionando central direito adversário pelo seu lado cego. Quando ultrapassado e bola chega ao lateral direito, Emre, o interior esquerdo ocupa a posição no corredor lateral, baixando Lallana. De 433, para 442 (com Firmino e Coutinho à frente da bola), quando Coutinho é batido na pressão.
A zona de pressing bem definida, a antever uma transição fantástica nas botas do mágico Coutinho, que atravessa um grande momento na forma como com bola desequilibra as estruturas adversárias, encontrando espaços para os colegas aparecerem na zona de finalização.
Também em organização começam a notar-se ideias para desmontar as defensivas adversárias. Trocas posicionais entre extremos e interiores, para além de baralharem marcações permitem a Coutinho estar sempre mais próximo do jogo. A prometer o novo Liverpool.
Não sobra nada do Swansea apaixonante de Laudrup. É hoje uma equipa mais britânica tacticamente. Menos maleável e menos criativa, apesar da presença de Sigurdsson, jogador de muita qualidade e que procura aparecer entre linhas adversárias. Gomis é potente e interessante para o estilo de jogo que Garry Monk propõe, mas nem sempre acaba solicitado de forma profícua. Se ofensivamente, tudo surge de uma forma mais previsível, defensivamente também se percebem lacunas. Laterais completamente presos na marcação individual terão imensas dificuldades perante a dinâmica ofensiva de um Liverpool que promove trocas constantes no posicionamento dos seus extremos. Os médios não articulam com a última linha, e demasiadas vezes ficam somente quatro jogadores atrás da linha da bola. Situação de jogo que enfrentada por Coutinho, Firmino e Lallana trará imensas dificuldades ao Swansea na zona em que pretenderá impedir a criação adversária.
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